O quadro abaixo apresenta a composição das provisões contingenciais por programa, as quais registram ocorrências de fatos que merecerão decisões que poderão ou não gerar desembolsos.
Fundamentada em parecer técnico da área jurídica e observada a classificação de risco apontada,
a PREVI constituiu provisão para fazer face a ações interpostas por ex-participantes que alcançou R$ 240.630 mil (R$ 340.167 mil em 2005).
A redução observada nas provisões relativas a processos judiciais, no valor de R$ 99.537 mil,decorre da revisão de procedimentos de classificação dos processos quanto ao risco de perda, da dedução do valor dos depósitos judiciais do montante das provisões e da transferência para o Exigível Operacional dos valores relativos aos processos em fase de execução.
No segmento de Investimentos Imobiliários encontram-se registradas as seguintes provisões:
(i) R$ 27.453 mil para o passivo "em ser" de débitos tributários, fiscais e trabalhistas vinculados à Fundação Umberto I (mesmo
valor de 2005) e (ii) R$ 21.900 mil (R$ 16.160 mil em 2005) para contingências fiscais relacionadas aos empreendimentos Paes Mendonça (R$ 17.600 mil) e Edifício São Luiz Gonzaga (R$ 4.300 mil).
Permanece registrado em contingência o valor de R$ 271.569 mil destinado a suportar os deságios dos saldos devedores dos contratos de financiamentos imobiliários por adesão à Nova Carim.
A Diretoria, respaldada em pareceres jurídicos que avaliam como possível (não provável e nem remota) a chance de perda dos recursos interpostos e embasada nas práticas contábeis brasileiras e internacionais, decidiu pela dispensa de constituição de provisão para a autuação da Secretaria da Receita Federal, relativa à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL do exercício de 1997, no valor de R$ 2.540.215 mil (valor da autuação na data de 30/06/2004).