A rentabilidade dos investimentos do Plano foi de 17,9% e superou a Meta Atuarial de 9%.
Mais de 80% dos recursos do Plano estão em investimento de Renda Fixa, no fundo BBMaxi do Banco do Brasil, o que equivale a R$ 522,5 milhões. Com rentabilidade de 18%, esses investimentos superaram a Meta Atuarial de 9%. Entretanto, por ser um Plano jovem, o PREVI Futuro encontra-se em fase de acumulação de recursos, pois praticamente ainda não há pagamento de benefícios. Por isso, pode-se adotar uma estratégia que possibilite a redução dos recursos direcionados à Renda Fixa, na busca de maior incremento na rentabilidade.
A diminuição na participação em Notas do Tesouro Nacional (NTNs) corresponde à realização de ganhos auferidos com a marcação a mercado e à necessidade de redução da exposição ao risco do Plano PREVI Futuro, tendo em vista que ativos de Renda Variável passaram a compor a carteira.
Dos títulos de Renda Fixa do Plano, 65% estão indexados à Taxa Média Selic (TMS), e 35% referenciados a índices de preços. Dos títulos indexados à Taxa Selic, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) respondem por cerca de 73%, as Operações Compromissadas, 21%, e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) equivalem a 6%. Os recursos referenciados a índices de preços estão aplicados em Notas do Tesouro Nacional (NTN).
A carteira de Empréstimo Simples possui 12.213 contratos, que equivalem a R$ 66,3 milhões. Mesmo com taxas atrativas para os associados, o Empréstimo proporciona o retorno necessário à manutenção da boa rentabilidade do Plano. No exercício, essas operações acumularam rentabilidade de 10,1%, superior à Meta Atuarial (INPC + 6% a.a.) de 9%.
Os valores para concessão do Empréstimo Simples foram elevados. Dessa forma, os associados do Plano, de acordo com sua margem individual, puderam adquirir o Empréstimo até o valor de
R$ 30 mil. O aumento de 10% para 15% no limite para concessão de empréstimos também provocou crescimento da Carteira.
Em outubro, foram feitos os primeiros investimentos em Renda Variável para o Plano PREVI Futuro. A meta para essas aplicações é ter rentabilidade equivalente ao desempenho do IBrX-50, índice que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 50 ações da Bolsa de Valores de São Paulo. Foi decidido então que os recursos destinados a Renda Variável seriam alocados em cotas do fundo Papéis Índice Brasil Bovespa (PIBB). Esse fundo de investimentos, criado pelo BNDES, tem suas cotas negociadas em Bolsa de Valores e sua rentabilidade tem sido muito semelhante à do IBrX-50