O Plano PREVI Futuro fechou o ano com um patrimônio de R$ 1,693 bilhão.
O crescimento do patrimônio deveu-se ao ingresso de contribuições e à valorização dos ativos. A rentabilidade dos investimentos do PREVI Futuro alcançou a marca de 27,16%, representando R$ 323,2 milhões de acréscimo ao patrimônio do plano. Para efeito de comparação, a meta atuarial foi de 10,10% (INPC + 5,75%) e a média de rentabilidade dos fundos de pensão foi de 14,30% (fonte: Fortuna). O desempenho foi influenciado pelas aplicações em renda variável, cuja rentabilidade superou os índices de mercado. Todo o benefício desse desempenho vai direto para os participantes, cujas cotas (e portanto reservas de aposentaria programada) são corrigidas acima da meta atuarial.
Durante o ano foram pagos R$ 11,86 milhões em benefícios e resgates de contribuições e destinados R$ 15,79 milhões de recursos para o Programa Administrativo (5% de taxa de carregamento sobre as contribuições e o ressarcimento dos custos administrativos do Programa de Investimentos), que corresponde a 0,93% do Ativo Total.
A parte 1 das Provisões Matemáticas, que é destinada ao pagamento de benefícios de risco (invalidez e morte) e é calculada em termos atuariais, foi impactada pela redução na taxa de juros para 5,5% e a utilização da Tábua Atuarial AT-2000, medidas adotadas em função de atualização das premissas atuariais.
(1) Operações Compromissadas, Notas IFC.
(2) Tábua AT-2000 e taxa de juros de 5,5%.
O Plano PREVI Futuro fechou o ano com rentabilidade de 27,16%, bem superior à meta atuarial de 10,10%.
Rentabilidade por segmento
A carteira de renda variável do PREVI Futuro iniciou o ano de 2009 com investimentos da ordem de R$ 208 milhões, distribuídos em 16 ativos de 15 empresas, além de cotas do PIBB. Ao final de 2009, a carteira possuía 29 ativos em 28 empresas totalizando R$ 510,91 milhões e com crescimento aproximado de 145% em relação ao final do ano anterior.
Os ativos em renda variável proporcionaram uma rentabilidade de 77,47% no ano, superando os 72,41% do índice IBrX-50.
O ano foi marcado pela conversão das cotas do PIBB em ações. Enquanto em janeiro esse representava 35,5% do segmento, no final do ano a participação foi zerada na carteira. O PIBB era um fundo composto por ações de empresas do índice IBrX-50.
O PREVI Futuro recebeu no período R$ 11,29 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), sendo as instituições financeiras, as siderúrgicas, a Vale e a Petrobras as principais pagadoras. As negociações no período foram bem diversificadas e atingiram R$ 385,4 milhões em vendas e R$ 502,1 milhões de compras, caracterizando uma gestão ativa com o objetivo de buscar desempenho superior à média do mercado.
Destaque para o aumento da participação da Vale na carteira de RV, passando de 4,4% em dezembro de 2008 para 20,14% em dezembro de 2009. Os papéis da Petrobras (25,6%) continuam a representar a maior fatia dos ativos do PREVI Futuro em renda variável.
Entre os papéis que apresentaram as maiores rentabilidades estão o Banco do Brasil ON (117,58%), BMF Bovespa ON (114,44%), Siderúrgica Nacional ON (105,73%), Usiminas PN (98,16%), CCR Rodovias ON (95,38%), OGX Petróleo ON (87,0%) e Vale PNA (83,29%), que representam cerca de 33% da carteira de ações. As ações da Petrobras ON e PN, renderam 62,6% e 73,6%, respectivamente.
A rentabilidade do segmento de renda fixa do Plano PREVI Futuro no ano de 2009 foi de 13,85%, representando 139,48% da Taxa Média Selic (9,93%). A rentabilidade também superou o índice atuarial que foi de 10,10%.
Assim como no segmento de renda fixa do Plano 1, há a predominância dos títulos NTN-Bs (IPCA + taxa de juros) que representam 46,75% dos ativos que compõem o segmento de renda fixa.
A carteira Títulos Públicos Mantidos até o Vencimento é composta de 59,81% de NTN-Bs e 40,19% de NTN-Fs. Ela obteve uma rentabilidade de 12,81% no período de janeiro a dezembro de 2009, superando a meta da política de investimentos (INPC + 5,75%), que foi de 10,10%.
Com relação à alocação por vencimento dos ativos NTN-Bs, que compõem a carteira dos títulos mantidos até o vencimento ocorreu uma mudança do perfil de prazo de vencimento dos títulos no período compreendido entre dez/2008 e dez/2009. Em dez/2008, as NTN-Bs com vencimento compreendido entre os anos de 2020 e 2045 eram de 24,42% do total de NTN-B da carteira, enquanto em dez/2009, para o mesmo período, a alocação é de 53,50%, refletindo um alongamento dos prazos de vencimentos dos referidos títulos.
A carteira Títulos Públicos para Negociação, que é composta de 57,72% de NTN B, obteve uma rentabilidade de 13,31% no período de janeiro a dezembro de 2009, superando a meta da política de investimentos (TMS) de 9,93%.
Com relação à carteira de operações de liquidez com instituições financeiras, predominam os Certificados de Depósito Bancário (CDB) com 77,63% da composição. Ocorreu ainda a aquisição do ativo Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE) no valor de R$ 24,62 milhões, que representa 2,51% da carteira de renda fixa.
O PREVI Futuro também incluiu em sua carteira os CDBs subordinados adquiridos pela PREVI com taxas de 115% do CDI e IPCA + 8,65%. O valor total da operação foi de R$ 60 milhões.
3.1 Empréstimo Simples
A carteira de empréstimos simples do Plano PREVI Futuro encerrou o ano com montante de R$198,4 milhões concedidos a participantes, o que corresponde a 19.264 contratos ativos.
A rentabilidade no período foi de 10,37%, para a meta de 10,10%.
3.2 Carim
A carteira de financiamento imobiliário do Plano PREVI Futuro foi aberta em agosto de 2008. Em 2009, foram convocados 244 participantes com 10 anos completos de filiação ao plano e que manifestaram interesse no financiamento imobiliário.
A carteira possui 27 contratos implantados e representa um montante de R$ 3,4 milhões concedidos.
A diretoria da PREVI destinou 1% dos recursos garantidores do Plano PREVI Futuro para operações da espécie.
A rentabilidade da carteira de financiamento imobiliário do Plano PREVI Futuro foi de 10,59%, superior à meta atuarial, que foi de 10,10%.
* A quantidade de pensões pagas espelha os grupos familiares, obedecendo aos critérios de concessão do INSS
(cada número de benefício do INSS corresponde a uma matrícula PREVI). Não se trata da quantidade de herdeiros recebendo pensão, pois em um único grupo familiar pode existir mais de um herdeiro (ex.: viúva e dois filhos menores = uma única matrícula).