Francisco
Alexandre
Complementando
a decisão da diretoria, Francisco Alexandre, diretor de Administração,
fez registro em que aborda os fatos que contribuíram para
o déficit atual da PREVI, as responsabilidades da patrocinadora
e o compromisso com a manutenção do poder de compra
dos assistidos. Traz também à discussão a possibilidade
de se estudar uma cesta de índice como indexador futuro do
plano de benefícios.
“A nota em questão trata dos resultados apresentados
pela Previ entre o ano de 2001 e março de 2003, bem como
os eventos geradores da situação atual que, segundo
o atuário, caracteriza-se como desequilíbrio atuarial
“tais fatos, portanto, apontam pela natureza estrutural
da atual situação do Plano, evidenciada pelos motivos
apontados no item anterior e pela ausência de observação
de fatores sazonais que possam explicar de forma diversa este parecer
atuarial”.
‘‘(...) A tese que temos defendido é a de manutenção
do poder aquisitivo dos benefícios. Para isso há que
se observar, por outro lado, a importância também da
perenidade do próprio fundo(...)”
“(...) Para avaliar a possibilidade apresentada pelo atuário
e subsidiar este voto quanto a decisão primeira a ser tomada
– corrigir eventual desequilíbrio de índice
– trago à tona os diversos indexadores e seus comportamentos
nos últimos sete anos, período em que está
em vigência a sistemática de correção
dos benefícios pelo IGP-DI (tabela abaixo).
A média dos cinco índices, por sua vez, corresponde
ao percentual de 75,80%.
Considerando o item proposto na nota da Presidência, que propõe
o índice de correção de 18% para os benefícios
em junho de 2003 que, acrescidos dos 65,37% concedidos entre os
anos de 1996 e 2002, perfaz o índice de 95,13%(...)”
“(...) Apontar a alternativa de reajuste de 18%, por outro
lado, leva-nos a cobrar da patrocinadora a parte que lhe cabe. Daí
ser insuficiente apenas o indicativo de que a patrocinadora aceite
a alteração da correção da conta Contribuições
Amortizantes Antecipadas.
Outra obrigação que deve ser cobrada da patrocinadora
é a reversão do fundo paridade. Este tem-se mostrado
um dos causadores dos seguidos déficits do plano (...)”
“(...) Há que se cobrar ainda da patrocinadora o compromisso
de apresentar proposição de melhoria do benefício
mínimo e a discussão urgente de mudanças nas
regras estatutárias instituídas por força da
intervenção.
Ciente da importância da decisão que temos de tomar
nesse momento e da necessidade de perenidade do fundo de pensão
é que voto pelas proposições ora apresentadas
constantes dos itens 5.1 e 5.5 da nota presi/gabin-2003/575, já
que elas resguardam a condição de manutenção
do poder de compra dos assistidos, demonstrada a partir dos indicadores
econômicos, bem como, apontam no sentido de rever a atual
situação do plano, medida importante e fundamental
para o futuro da própria Previ.”
Continua
»
Erik Person
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