Como
foi tomada a decisão
Com
base nos Cenários Macroeconômicos feitos pela PREVI,
foi produzido o “Orçamento para o Exercício
Social de 2003”. Trata-se de um documento, exigido pela Secretaria
de Previdência Complementar (SPC), onde são apresentadas
as projeções de resultado da Entidade para o final
do exercício.
De acordo com o Orçamento, foi identificada projeção
de déficit no Plano de Benefícios 1 para o final de
2003. Déficits sempre são razão de preocupação,
mas neste caso a preocupação foi maior pelos seguintes
motivos:
• pela primeira vez, desde 2001, o déficit seria maior
que os valores alocados na conta Fundo Paridade. Os saldos do Fundo
vêm sendo corrigidos pelo IGP-DI mais 6% ao ano e, em março,
correspondiam a R$ 4,46 bilhões, enquanto o déficit
já acumulava R$ 5,95 bilhões no mesmo mês.
• a ocorrência de déficit neste exercício
caracterizaria o terceiro ano consecutivo de resultado negativo,
o que exigiria ajustes no Plano de Benefícios 1. A legislação
diz que para equacionar o déficit o fundo de pensão
deve aumentar contribuições ou reduzir os valores
dos benefícios a conceder.
A partir dessas informações, o Conselho Deliberativo
solicitou à Diretoria Executiva que examinasse alternativas
para evitar a ocorrência do déficit. Ao mesmo tempo,
sabendo que o reajuste dos benefícios estava vinculado à
existência de equilíbrio do Plano, recomendou estudo
conjunto dos temas.
A Diretoria Executiva instituiu Grupo de Trabalho formado pelas
equipes de Atuária, Contabilidade, Investimentos, Controladoria,
Benefícios, Planejamento e Jurídico, para analisar
todas as razões da situação deficitária
e promover simulações visando a alcançar o
equilíbrio do Plano.
O Grupo de Trabalho produziu diversas simulações,
ajustando as projeções de rentabilidade de nossas
carteiras de investimento e projetando os resultados da PREVI, a
partir de diferentes premissas.
O Parecer Atuarial identificou o conjunto de fatores relevantes
para a situação de desequilíbrio do Plano e
recomendou que fossem tomadas providências para reequilibrá-lo.
Todos estes dados foram apresentados aos Sindicatos, Associações
de Aposentados e demais entidades representativas dos funcionários
do BB, no dia 19 de maio, na sede da PREVI, no Rio de Janeiro.
Com base em todos os estudos, pareceres atuarial e jurídico,
e procurando atender da melhor maneira possível as expectativas
dos associados, a Diretoria debateu proposta de reajuste e outras
medidas para equilibrar o Plano, nos dias 26 e 27 de maio. O Conselho
Deliberativo ratificou essas medidas no dia seguinte, 28 de maio.
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