Como foi tomada a decisão


O reajuste dos benefícios vem sendo o tema central dos encontros dos dirigentes com associados. O primeiro encontro ocorreu no Rio de Janeiro, em 19/5. Foto: Américo VermelhoCom base nos Cenários Macroeconômicos feitos pela PREVI, foi produzido o “Orçamento para o Exercício Social de 2003”. Trata-se de um documento, exigido pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), onde são apresentadas as projeções de resultado da Entidade para o final do exercício.

De acordo com o Orçamento, foi identificada projeção de déficit no Plano de Benefícios 1 para o final de 2003. Déficits sempre são razão de preocupação, mas neste caso a preocupação foi maior pelos seguintes motivos:

• pela primeira vez, desde 2001, o déficit seria maior que os valores alocados na conta Fundo Paridade. Os saldos do Fundo vêm sendo corrigidos pelo IGP-DI mais 6% ao ano e, em março, correspondiam a R$ 4,46 bilhões, enquanto o déficit já acumulava R$ 5,95 bilhões no mesmo mês.

• a ocorrência de déficit neste exercício caracterizaria o terceiro ano consecutivo de resultado negativo, o que exigiria ajustes no Plano de Benefícios 1. A legislação diz que para equacionar o déficit o fundo de pensão deve aumentar contribuições ou reduzir os valores dos benefícios a conceder.

A partir dessas informações, o Conselho Deliberativo solicitou à Diretoria Executiva que examinasse alternativas para evitar a ocorrência do déficit. Ao mesmo tempo, sabendo que o reajuste dos benefícios estava vinculado à existência de equilíbrio do Plano, recomendou estudo conjunto dos temas.

A Diretoria Executiva instituiu Grupo de Trabalho formado pelas equipes de Atuária, Contabilidade, Investimentos, Controladoria, Benefícios, Planejamento e Jurídico, para analisar todas as razões da situação deficitária e promover simulações visando a alcançar o equilíbrio do Plano.

O Grupo de Trabalho produziu diversas simulações, ajustando as projeções de rentabilidade de nossas carteiras de investimento e projetando os resultados da PREVI, a partir de diferentes premissas.

O Parecer Atuarial identificou o conjunto de fatores relevantes para a situação de desequilíbrio do Plano e recomendou que fossem tomadas providências para reequilibrá-lo.

Todos estes dados foram apresentados aos Sindicatos, Associações de Aposentados e demais entidades representativas dos funcionários do BB, no dia 19 de maio, na sede da PREVI, no Rio de Janeiro.

Com base em todos os estudos, pareceres atuarial e jurídico, e procurando atender da melhor maneira possível as expectativas dos associados, a Diretoria debateu proposta de reajuste e outras medidas para equilibrar o Plano, nos dias 26 e 27 de maio. O Conselho Deliberativo ratificou essas medidas no dia seguinte, 28 de maio.




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