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PREVI Futuro: nova Política de Investimentos altera os perfis do Plano
Perfil Conservador terá apenas ativos de Renda Fixa
Em 2017, a Política de Investimentos do PREVI Futuro vai alterar as alocações dos perfis escolhidos pelos participantes: Conservador, Moderado, PREVI e Agressivo. Com isso, o perfil Conservador passará a se concentrar apenas em ativos de Renda Fixa. Além disso, os limites entre os perfis também deixarão de se sobrepor.
Essa é apenas uma das mudanças pelas quais deve passar o programa Perfis de Investimento. Elas entrarão em vigor ainda no primeiro semestre de 2017 e serão amplamente divulgadas pelos canais de comunicação da PREVI.
Uma estratégia para cada segmento
A estratégia para Renda Variável será de maximizar o retorno dentro dos perfis de risco escolhidos. A Política de Investimentos do Plano para o período 2017-2023 também recomenda que haja liquidez na carteira, justamente para fazer frente a eventuais migrações entre perfis por solicitações dos associados. “Por isso mesmo, é vedado ao PREVI Futuro entrar em blocos de controle de empresas, que normalmente são menos líquidas”, diz Zeca.
Na Renda Fixa, a recomendação de alocação seguirá as proporções dos novos limites estabelecidos nos Perfis de Investimento. “Vale observar que os títulos de Renda Fixa não são isento de risco e que você pode até ser agressivo nessa categoria se escolher papéis com maior nível de volatilidade”, observa.
Pelo cenário econômico ainda instável e pela pouca maturidade do mercado brasileiro de private equity, a Política de Investimentos do PREVI Futuro não recomenda novos investimentos nesse segmento. “O momento não é propício para essa categoria de ativos. Vamos manter os projetos que temos na carteira, mas não faremos novos investimentos em 2017”, explica.
No segmento imobiliário, a estratégia do PREVI Futuro vai privilegiar participações em empreendimentos já operantes, que tenham boa geração de rentabilidade. “Em geral, teremos uma carteira mais líquida, com maior facilidade de venda do que a carteira do Plano 1”, compara Zeca. De acordo com a Política de Investimentos do Plano, a alocação nesse segmento deve ficar entre 0% e 8%.