
A importância da aprovação do Plano de
Enquadramento pode ser medida em números.
Se o trabalho não fosse aprovado, a PREVI teria
que reduzir sua posição em renda variável até o
final de 2005. Isso significaria ter que vender R$
5 bilhões no período de um ano. Se
considerarmos esse volume de papéis e o
tamanho do mercado de ações no Brasil,
podemos concluir que eram grandes as
possibilidades de a PREVI vir a realizar prejuízos.
O Conselho Monetário Nacional
(CMN) aprovou o Plano
de Enquadramento dos Investimentos
elaborado pela
PREVI, com a chancela da Secretaria
de Previdência Complementar
(SPC). A aprovação ocorreu após
um ano de sucessivas discussões
com os principais órgãos econômicos
do País.
Com isso, abre-se a possibilidade
concreta de a PREVI reduzir
com cautela e segurança a exposição
em renda variável a longo prazo e
não mais até o final de 2005, como
prevê a legislação vigente. “Desde
que a legislação impôs limites para
investimentos, é a primeira vez que
a PREVI tem um plano de enquadramento
aprovado. O trabalho que
apresentamos passou pelo crivo do
Banco Central, da Secretaria de
Previdência Complementar e do
Conselho Monetário Nacional. Isso
demonstra a seriedade com que os
assuntos relacionados aos fundos de
pensão estão sendo tratados pelo
poder público”, explica o presidente
Sérgio Rosa.
O Plano de Enquadramento
proposto pela PREVI tem como
premissas básicas o respeito aos
compromissos atuariais assumidos
com os associados e a busca da
maximização do valor de venda
dos ativos desenquadrados. O trabalho
foi elaborado por técnicos de
diversas áreas da PREVI.
A importância da aprovação do
Plano de Enquadramento pode ser medida em números. Se o trabalho
não fosse aprovado, a PREVI
teria que reduzir sua posição em
renda variável até o final de 2005.
Isso significaria ter que vender R$
5 bilhões no período de um ano.
Se considerarmos esse volume de
papéis e o tamanho do mercado
de ações no Brasil, podemos concluir
que eram grandes as possibilidades
de a PREVI vir a realizar
prejuízos.
Desde 2003, a PREVI vem
executando o Plano e em 2004
foram feitas vendas de ativos que
alcançaram valor líquido de
aproximadamente R$ 900 milhões.
Para selecionar os ativos a
serem vendidos, foram considerados
os de baixa liquidez e rentabilidade,
e a forte concentração
setorial da carteira.
O cumprimento do Plano de
Enquadramento será acompanhado
semestralmente pelo Conselho
Fiscal da PREVI, que deve
apresentar parecer sobre o assunto
à Secretaria de Previdência
Complementar (SPC). “Com a
aprovação do Plano, passamos a
ter um forte orientador para as
decisões de investimento. Sabemos
onde temos que chegar,
quais são as etapas a serem cumpridas”,
diz o diretor de investimentos
Luiz Carlos Aguiar.