Vale aumenta a distribuição de dividendos

Foto: Iatã CannabravaA Companhia Vale do Rio Doce vai aumentar a remuneração mínima ao acionista para 2004. O valor proposto é de US$ 1,43 por ação, ordinária ou preferencial, em duas parcelas iguais, em 30/4 e 29/10.

O valor mínimo de US$ 1,43 por ação, totalizando US$ 550 milhões, está de acordo com a Política de Remuneração ao Acionista aprovada em 2002. Esse valor é 37,5% maior do que foi pago em 2003. No último ano, o valor do dividendo foi de US$ 1,04 por ação, totalizando US$ 400 milhões.

No ano passado, a distribuição total de lucros aos acionistas da Vale alcançou R$ 5,04 por ação, ordinária ou preferencial, num total de R$ 1,93 bilhão. Em dólares norte-americanos, os valores representaram, respectivamente, US$ 1,75 por ação e US$ 675 milhões.


EMBRAER LANÇA NOVO AVIÃO
A Embraer já recebeu 110 encomendas do jato EMB 190, que custa 30 milhões de dólares / Foto: Arquivo EmbraerA Embraer lançou, em fevereiro, o novo jato comercial Embraer 190. A nova aeronave, com capacidade para cerca de 100 passageiros, deve receber homologação para vôo no terceiro semestre de 2005. A empresa já recebeu 110 encomendas firmes pelo jato e outros 45 pedidos estão em negociação. Cada aeronave está avaliada em US$ 30 milhões.

Segundo a Embraer, o potencial de exportação do avião é de US$ 15 bilhões nos próximos dez anos e deve gerar três mil empregos diretos, a nova linha recebeu cerca de US$ 1 bilhão em investimentos.

A PREVI, que possui 23,75% do capital votante da Embraer, recebeu cerca de R$ 36 milhões em dividendos da empresa em 2003.


REESTRUTURAÇÃO RECUPERA VALOR DA TUPY
Os primeiros resultados do trabalho realizado pelos sócios para recuperar a Tupy começam a aparecer. Depois que o plano de reestruturação começou a ser implementado, o valor de mercado da empresa que era próximo a zero passou para R$ 309 milhões.

Foto: Arquivo TupyA empresa da qual a PREVI participa, com 30,6% do capital total, passava por grave crise financeira, e recentemente concluiu processo de negociação com um grupo de bancos credores, alongando cerca de 85% de suas dívidas por um prazo de oito anos, com dois anos de carência para amortização do principal. Da dívida total de R$ 710 milhões, foram refinanciados R$ 490 milhões.

A Companhia recebeu aporte de recursos novos dos acionistas PREVI e BNDES, no valor de R$ 138 milhões, além de contar com a rolagem integral dos demais instrumentos de curto prazo (cerca de R$ 84 milhões).


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