RENDA VARIÁVEL
O
índice Bovespa rompeu seu limite histórico, chegando
a 22.236 pontos no final do ano. As perspectivas de diminuição
de juros, de crescimento da economia e a alta liquidez no mercado
internacional favoreceram as aplicações na Bolsa. Parte
da carteira da PREVI que tem ações cotadas em Bolsa
beneficou-se desta valorização.
Outra parte da carteira de ações da PREVI é formada
por empresas que não têm seus títulos negociados
constantemente na Bolsa. São as participações
através de fundos ou em empresas de propósito específico,
normalmente vinculadas a acordos de acionistas e participantes do
controle de empresas estratégicas. O valor destas participações
só muda quando há alteração no valor patrimonial
das empresas ou uma nova avaliação econômica solicitada
pela PREVI. A definição é que estas reavaliações
serão feitas de dois em dois anos. Em 2003, foram reavaliadas
duas empresas de energia, com ganho contábil de R$ 527 milhões.
Estas empresas se beneficiaram de um intenso trabalho de reestruturação
financeira, que contou com a PREVI, demais sócios e o BNDES.
Aproveitando a alta das cotações, a PREVI também
decidiu vender parte de sua carteira, baseada em avaliações
técnicas que identificaram as empresas com menor expectativa
de valorização. Ao todo foi vendidos R$ 1,15 bilhão
em ações.
RENDA
FIXA
Parte dos recursos obtidos com a venda de ações foi
reaplicada em títulos de Renda Fixa. Já contando com
um novo instrumento de gestão, que é o Fluxo de Caixa
de Longo Prazo (identificando as necessidades atuariais com pagamento
de benefícios ao longo do tempo), foi possível comprar
títulos de mais longo prazo, e projetar as taxas ainda elevadas
do ano de 2003 para o prazo de vencimento de cada série de
títulos.
A rentabilidade geral da carteira de Renda Fixa ficou em 27,95%, com
destaque para o Fundo BB Maxi, que representa os investimentos do
Plano PREVI Futuro. Este fundo teve rentabilidade de 30,63% e destacou-se
entre fundos de previdenciá rios e outros fundos do mercado.
INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Neste segmento foram empreendidas várias ações.
Foram aceleradas as vendas dos imóveis alocados na carteira
de desfazimento. São imóveis menores e de maior tempo
de construção. Foi intensificada a fiscalização
e acompanhamento dos administradores dos shoppings. Foram realizadas
modernizações em diversos edifícios e agilizada
a negociação com os locatários para evitar inadimplência
e vacância, sobretudo em um momento de baixa demanda em algumas
cidades.
Além
destes aspectos gerais, alguns investimentos específicos mereceram
destaque.
Foi criada uma equipe especialmente dedicada ao empreendimento Umberto
Primo, uma grande área na região da Av. Paulista, em
São Paulo (SP). Esta área foi adquirida em 8/11/1996
com a previsão de construção de um hospital,
o que não se realizou até hoje.
Outro empreendimento que mereceu atenção especial foi
o Hotel Palácio Tangará, do qual a PREVI possui 49%
e cujas obras encontram-se paradas.
E não poderia deixar de ser mencionado o Complexo Costa de
Sauípe, com várias iniciativas que visaram a diminuir
custos e a elevar a receita global do empreendimento.
Com tudo isso, a carteira de Investimentos Imobiliários obteve
rentabilidade de 23,99% no ano.
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES
O grande
projeto do ano foi a Nova Carim. Depois de muito tempo, conseguiu-se
implementar medidas que vão garantir maior segurança
para os mutuários e para a própria PREVI. Um dos resultados
é que 3.926 já liquidaram seus financiamentos. Com isso,
a Carim recebeu R$ 188 milhões que serão aplicados em
outros segmentos.
Já foram iniciados estudos para analisar a possibilidade de
reabrir a Carteira de Financiamento Imobiliário.
Com relação ao Empréstimo Simples, em 2003, a
Diretoria autorizou o aumento do limite de R$ 15 mil para R$ 25 mil
e a redução da taxa de administração dos
contratos de 50 meses de 0,7% para 0,5%. Os novos limites são
válidos para todos os associados do Plano 1 e do PREVI Futuro.
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