O que eles pensam
e pretendem fazer
As mudanças no País e no Banco do Brasil tiveram
reflexos também na PREVI com a nomeação
de novos dirigentes. Na edição anterior, o Boletim
ouviu o presidente Sérgio Rosa. Agora é a vez
do presidente do Conselho Deliberativo, Henrique Pizzolato,
e dos novos integrantes da Diretoria Executiva. Os dirigentes
falam sobre assuntos que interessam aos associados, como mudança
no Estatuto, gestão de recursos e escolha de conselheiros
nas empresas participadas.
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"A
PREVI é muito maior do que cada um de nós"
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Pizzolato
volta à PREVI como conselheiro indicado pelo Banco do
Brasil |
De
1998 a 2002, Henrique Pizzolato esteve à frente da Diretoria
de Seguridade da PREVI. Hoje Pizzolato é o diretor de Marketing
e Comunicação do BB. Indicado pelo Banco para o Conselho
Deliberativo da PREVI, foi escolhido para ocupar a presidência
do Colegiado. É dele o voto de qualidade que dá a
palavra final nas decisões.
O que muda na condução dos assuntos no Conselho Deliberativo?
Desde a primeira reunião ficou claro, entre os conselheiros,
de que o Conselho Deliberativo deve privilegiar as questões
estratégicas e delegar as questões operacionais para
a Diretoria Executiva. Cabe ao Conselho orientar a Diretoria e, nas
questões estruturais, estabelecer metas. Por exemplo, para
assuntos como alocação de ativos, sedimentação
das carteiras e rentabilidade vamos dar orientações
e cobrar assiduamente seu cumprimento.
Quais os grandes desafios que o você prevê enfrentar em
sua gestão?
Um desafio não só do Conselho mas de todos os dirigentes
da PREVI hoje é o de pacificar a relação com
a patrocinadora e retomar uma agenda positiva de forma que a PREVI
apareça perante a sociedade, a patrocinadora e os associados
como uma instituição que constrói, que propõe.
Temos, é claro, que superar a situação de déficit
dos últimos anos. Essa vai ser a meta que vamos perseguir.
O Conselho tem, basicamente, que acompanhar para que a PREVI tenha
saúde financeira para honrar os compromissos e cobrar da Diretoria
ações para chegar a esse ponto. A forma como isso vai
ser feito, a Diretoria decide. E se usar formas erradas, ela vai ser
responsabilizada por isso.
Existe
alguma maneira de o Conselho contribuir para reduzir os riscos de
resultados deficitários?
Sim. Já solicitamos das áreas de planejamento, investimento
e participações uma fotografia do momento atual da PREVI
e um estudo sobre como superar essa fase. Agora, vamos paulatinamente
construir, em conjunto com a Diretoria e com os técnicos da
PREVI, o caminho que vamos trilhar. Sabemos que nem sempre alcançamos
a situação desejada de um dia pra noite. Não
podemos fazer uma curva de inversão porque existe uma série
de variáveis das quais dependemos para chegar ao ponto ideal
e que não estão sob nosso controle. Mas vamos estabelecer
de forma bem clara aonde nós queremos e precisamos chegar para
que possamos dormir tranqüilos.
Está
na pauta propor mudança no Estatuto da PREVI de forma a dar
nova configuração ao Conselho e acabar com o voto de
Minerva?
Já
na primeira reunião, o Conselho avaliou correspondência
de uma entidade do funcionalismo sobre a questão. Repassamos
para a Diretoria para que ela faça os estudos necessários
pois aqui estão envolvidos aspectos legais e organizacionais.
A partir dessas informações, o Conselho vai, junto com
a Diretoria, se posicionar e traçar um caminho. Temos que lembrar
que muitas vezes temos boas soluções e nos vemos impedidos
de concretizar porque existem barreiras legais, jurídicas.
Que
mensagem você deixa para os associados?
A PREVI é muito maior do que cada um de nós. É
hoje um dos maiores motivos de alegria para os trabalhadores da América
Latina. Temos que defendê-la cada vez mais ainda que para isso
tenhamos que abandonar nossas vontades pessoais. A PREVI só
chegou aqui porque aqueles que a criaram conseguiram ultrapassar o
individual e pensar no grupo.
Continua »
"Precisamos retomar a discussão do Estatuto"
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