Qual
é a solução para a Carim?
Os investimentos garantem o pagamento dos benefícios? O que
pesa na seleção de um conselheiro? Nesta edição,
os dirigentes dizem o que pensam a respeito desses e de outros assuntos.
A Diretoria Executiva foi nomeada em julho pelo Conselho Deliberativo
que, com a nova legislação, passou a ter essa atribuição.
O mandato dos diretores vai até 2006.
Novas
soluções para antigos problemas
Fernando Amaral |
Erik Persson |
Ubaldo Neto |
Nélio Lima |
Ricardo Paranhos |
Rubens Rodrigues |
Sergio Rosa |
Luiz Tarquínio |
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CARIM
“O
projeto CARIM III merece destaque. Esse projeto resolve os problemas
vinculados aos financiamentos imobiliários com a utilização
dos recursos dos próprios mutuários da Carim, provenientes
dos fundos de quitação por morte e de liquidez. Assim
evita-se que o agravamento dos problemas da Carim faça com
que, no futuro, a solução recaia sobre os recursos
de todos os associados.” (Fernando Amaral –
Diretor de Seguridade)
RISCO
DOS INVESTIMENTOS
“A
PREVI precisa de um instrumento de avaliação permanente
do grau de risco de suas carteiras de investimento, a fim de subsidiar
a gestão dos recursos garantidores dos benefícios
concedidos e a conceder. Por isso a área de Planejamento
desenvolveu e está implementando o Projeto de Risco, por
meio do qual é possível realizar ajustes necessários,
de forma tempestiva, com o objetivo de manter níveis adequados
de rentabilidade, de liquidez e de exposição a risco
de todos os ativos.” (Erik Persson – Diretor
de Planejamento)
CUMPRIMENTO
DOS COMPROMISSOS
“O
empenho será na direção de consolidar política
de gestão de ativos que atenda à necessidade de liquidez
demandada pelo passivo atuarial da entidade. O monitoramento de
nossos investimentos exige que se controle uma gama de fatores representativos,
tais como rentabilidade esperada, prazos de maturação,
prospecção de oportunidades de negócios, valor
econômico. Nossos esforços dão-se necessariamente
nessa direção.” (Ricardo Paranhos –
Diretor de Investimentos)
MAIS
E MELHORES INFORMAÇÕES
“Vamos
continuar a investir em informática para garantir que todos
os sistemas funcionem de maneira ágil e segura, inclusive
permitindo o acesso dos participantes às informações.
A contabilidade é outra área vital, para dar confiabilidade
aos registros e fornecer os dados para o controle e decisões
da Diretoria, Conselhos e associados. A decisão do Banco
de não ceder mais a totalidade dos funcionários da
PREVI nos levou à necessidade de elaborar uma nova Política
de Recursos Humanos, prevendo a contratação de pessoal
externo. Para manter a qualidade e dedicação do corpo
funcional, este projeto é fundamental no momento. “
(Sérgio Rosa – Diretor de Administração)
CAPACITAÇÃO
DE CONSELHEIROS
“O
projeto de Governança Corporativa é nossa prioridade.
Um dos módulos é a análise e o acompanhamento
quase diário das empresas, dos aportes de capital e do retorno
dos investimentos. O outro braço do projeto é o aperfeiçoamento
dos mecanismos de seleção e de avaliação
dos representantes da PREVI nos conselhos dessas empresas. Queremos
dar um caráter mais profissionalizante aos mecanismos que
já existem na Casa. É bom frisar que profissionalizar
não significa necessariamente procurar pessoas fora dos quadros
do Banco. O objetivo é selecionar, dentro do universo de
participantes em atividade e aposentados, aqueles candidatos mais
qualificados, em termos de formação acadêmica
e experiência profissional.” (Nélio Henriques
Lima – Diretor de Participações)
FISCALIZAÇÃO
DOS NEGÓCIOS
“Atuaremos
para que as operações financeiras e de investimentos
sejam feitas dentro de uma política responsável e
de proteção aos recursos de nosso corpo associativo.
A gestão de investimentos deve merecer a confiança
dos associados e, para que isso aconteça, exerceremos uma
fiscalização extremamente rigorosa.” (Ubaldo
Evangelista Neto – Presidente do Conselho Fiscal)
PAPEL
DO CONSELHO DELIBERATIVO
“Para
que o Conselho Deliberativo desempenhe seu papel com a efetividade
que se espera, será necessária a busca constante da
qualidade e agilidade na tomada de decisões; o foco nos temas
estratégicos; o conhecimento e acompanhamento dos negócios;
e a integração com os demais órgãos
estatutários da PREVI.” (Rubens Rodrigues Filho
– Presidente do Conselho Deliberativo)
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Projetos
como a instalação da controladoria, a implantação
de modelo de gerenciamento integrado de ativos e passivos e de sistemas
de gestão de risco de carteiras são fundamentais,
especialmente em função dos subsídios que propiciarão
ao planejamento. A necessidade de um novo planejamento estratégico
é também reconhecida pelas instâncias administrativas
da PREVI e espera-se que esse trabalho se realize a partir do início
do próximo ano. O relevância atribuída a tais
projetos deve-se à sua importância crucial para a gestão,
particularmente em função do estado de maturidade
alcançado pela PREVI. (Luiz Tarquínio –
Presidente)
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