|nº 140| Mai 09

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Até que ponto a gestão dos recursos interfere na sua aposentadoria?

Boas rentabilidades revertem tanto para o Plano 1 como para o PREVI Futuro, ainda que de maneiras diferentes. No caso do PREVI Futuro, o valor da renda de aposentadoria será diretamente influenciado pelo resultado da aplicação dos recursos. Ou seja, o valor do benefício será proporcional ao saldo de conta do participante. A lógica é parecida com a da poupança: quanto mais guardar (contribuições) e quanto maior o rendimento (resultado dos investimentos), maior será o saldo de conta e, portanto, maior o valor do benefício que a PREVI vai pagar na aposentadoria.

É a rentabilidade que gera a maior parte dos recursos que o participante do PREVI Futuro vai acumular. Para você ter ideia: o rendimento das aplicações pode representar até 60% do recurso que será transformado lá na frente na renda mensal de aposentadoria. Tomemos como exemplo um participante de 27 anos que contribui mensalmente com R$ 159,75. Dos cerca de R$ 280 mil que ele vai acumular durante seus 28 anos de trabalho, 60% vêm do rendimento das aplicações (veja gráfico).

Premissas adicionais utilizadas na simulação:

  • o participante não tem crescimento salarial
  • não há inflação
  • taxa de juros: 5,75% ao ano
  • taxa de administração: 5%
  • salário-de-participação: R$ 2.500,00
  • contribuição pessoal para a Parte II (subparte “a”): R$ 159,75
  • tipo de benefício: renda mensal vitalícia de aposentadoria
  • programada com reversão em pensão por morte

O participante do Plano 1 também ganha com o aumento da rentabilidade. Prova disso é que o rendimento dos recursos gerou expressivo superávit, em anos anteriores, o que permitiu o pagamento de Benefícios Especiais aos participantes e e a suspensão das contribuições.

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