Há mudanças comuns
aos dois planos?
Os segmentos de renda variável do Plano 1 e
do PREVI Futuro vão passar a contar com
novas formas de investimentos: os derivativos
e o aluguel de ações.
Uma forma de proteção
Os recursos do PREVI Futuro e do Plano 1
poderão ser investidos em Derivativos, operação
que recebe essa denominação porque deriva de
outros ativos financeiros, como ações e títulos
públicos. São operações seguras e previstas na
legislação que rege a aplicação dos recursos de
fundos de pensão.
O objetivo da PREVI é buscar proteção contra
as oscilações do mercado por meio de derivativos
com garantia (a ação permanece na carteira
da PREVI e fi ca bloqueada para negociação até
o vencimento do derivativo). Além dos limites
estabelecidos pela legislação, a Política de Investimentos
definiu parâmetros mínimos para
a realização dessas operações, como aprovação
prévia da Diretoria Executiva de cada operação
com derivativos e procedimentos de controle e
de avaliação dos riscos envolvidos.
Os derivativos que levaram empresas como Sadia
e Aracruz a amargarem perdas no ano passado nada
têm a ver com as operações de proteção propostas
pelas Políticas de Investimentos da PREVI. Aquelas
empresas fi zeram apostas financeiras arriscadas
com derivativos cambiais, o que acabou resultando
em prejuízos milionários diante da variação do
dólar do final do ano passado. A situação dessas
empresas chegou a ser apelidada de “subprime brasileiro”, numa referência às hipotecas americanas
que iniciaram a crise econômica. Em suma: essas
empresas perderam porque fi zeram operações de
derivativos especulativos (sem garantia).
Você pode estar se perguntando de que maneira
derivativos podem proteger um investidor como a
PREVI? Os exemplos a seguir mostram que operações
de Opção de Ações – uma das modalidades
de derivativos previstas na Política – asseguram
antecipadamente o recebimento de um prêmio,
qualquer que seja a situação do mercado. Essa é
a ideia básica: reduzir o risco de desvalorizações
bruscas no preço dos ativos para que os resultados
sejam mais previsíveis. O objetivo da PREVI é
proteger; nunca especular.
Renda segura
Nos estudos para este
ano, também foi sugerido
o aluguel de ações. É um
antigo instrumento usado
por investidores de longo
prazo, que permite ganhos
adicionais com o recebimento
de uma taxa de aluguel
dos papéis. Quem aluga – a
PREVI – recebe uma renda
extra – o aluguel – que vai
aumentar a rentabilidade
da ação. Funciona como
o aluguel de um imóvel: o “inquilino” paga um aluguel
ao “proprietário” por determinado
tempo. Terminado
o contrato, deixa de pagar
o aluguel e devolve a ação à
PREVI. Durante o aluguel,
a PREVI recebe dividendos,
juros sobre capital próprio
e outros rendimentos do
papel, e a transação é necessariamente
revertida antes
da realização das assembleias
das empresas. |