O reconhecimento de que houve conflito
de interesses por parte dos administradores da Ambev
e de que a divulgação da operação
foi feita de modo confuso e incompleto mostra o acerto
da Diretoria da PREVI
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A Comissão de Valores Mobiliários
deu parecer favorável sobre o recurso da PREVI questionando
a fusão da Ambev com a empresa belga Interbrew. O reconhecimento
de que houve conflito de interesses por parte dos administradores
da Ambev e de que a divulgação da operação
foi feita de modo confuso e incompleto mostra o acerto da Diretoria
da PREVI ao decidir questionar a operação. A PREVI,
presente na Ambev nesta condição há mais de
dez anos, analisa agora as próximas decisões a tomar.
Conforme antecipamos na última
edição do Boletim PREVI, a Diretoria abriu processo
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para questionar
a operação realizada recentemente pelos sócios
controladores da Ambev e a cervejaria belga Interbrew. A operação
provocou perdas consideráveis para os detentores de ações
preferenciais, como é o caso da PREVI, e só beneficiou
os controladores.
Entre os pontos levantados pela PREVI
estão o abuso de poder por parte dos controladores da Ambev
e o benefício exclusivo que os mesmos tiveram com a operação;
a participação de administradores no processo de aprovação
da operação, por encontrarem-se conflitados em relação
às deliberações que teriam que tomar; a maneira
confusa como os administradores divulgaram informações
erradas e incompletas ao mercado.