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Conselho
define rumo
dos investimentos
até 2012
O Conselho Deliberativo aprovou no final de 2004 as Políticas
e Diretrizes de Investimentos do Plano de Benefícios 1 para
o período 2005-2012. Esse documento tem grande importância
uma vez que todo o processo de gestão dos recursos da PREVI
tem início com a formulação da Política
de Investimentos.
O documento é elaborado pela Diretoria de Planejamento a
partir da análise de cenários macroeconômicos,
do orçamento da PREVI, de estudos setoriais e do fluxo
de caixa. Depois de aprovada pela Diretoria Executiva, a
Política é submetida ao Conselho Deliberativo, a quem
cabe a aprovação final. São definidas as grandes
linhas para a atuação da PREVI no que se refere aos
investimentos: os segmentos (com limites
máximos e mínimos para aplicação) e
os setores nos quais se deve aumentar ou reduzir a participação.
Entretanto, não são apontados os ativos a serem comprados
ou vendidos.
No caso do Plano de Benefícios 1, o correto gerenciamento
do fluxo de caixa assume uma relevância ainda maior, pois
o Plano entrou em sua fase de maturidade. E o que isso significa?
Significa que o número de aposentados superou o número
de participantes ativos, e que as contribuições (dos
participantes e da patrocinadora) já não são
mais suficientes para cobrir as despesas com o pagamento dos benefícios.
A diferença será coberta com o rendimento dos investimentos,
algo absolutamente normal no ciclo de vida de um fundo de pensão.
Política do Plano
1 prevê redução da Renda Variável
A Política de Investimentos para o Plano de Benefícios
1 foi elaborada considerando o Plano de Enquadramento das Aplicações
aprovado pelo Conselho Monetário Nacional, que prevê
a redução dos ativos de Renda Variável. No
que se refere à Renda Fixa, foram estabelecidas segmentações
que vão melhorar a gestão da carteira e garantir o
volume de recursos necessários para fazer frente aos compromissos.
Com relação aos imóveis, a ênfase deve
ser em empreendimentos que proporcionem maior fluxo de rendimentos,
principalmente sob a forma de aluguéis. No que se refere
às operações com participantes, a meta é
elevar o volume de recursos para empréstimos e financiamentos.
Plano
de enquadramento é aprovado
Em 24/11/2004, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou
o Plano de Enquadramento dos Investimentos elaborado pela PREVI
com a chancela da Secretaria de Previdência Complementar (SPC).
A aprovação ocorreu após um ano de sucessivas
discussões com os principais órgãos econômicos
do País. Com isso, abre-se a possibilidade concreta de a
PREVI reduzir com cautela e segurança a exposição
em renda variável a longo prazo e não mais até
o final de 2005, como prevê a legislação vigente.
Com a aprovação do Plano, a PREVI tem até 2012
para se adequar à legislação e pode aproveitar
as melhores oportunidades para se desfazer de ativos.
Fluxo
de caixa
Um dos principais objetivos da Política de Investimentos
é garantir fluxo de rendimentos suficiente para o pagamento
dos benefícios. Por isso, na hora de elaborar a Política
de Investimentos e as Diretrizes Setoriais, os técnicos
levam em conta o fluxo de caixa das obrigações
da PREVI, ou seja, a necessidade de desembolso de recursos
para os próximos anos. O fluxo de caixa funciona, portanto,
como insumo essencial para confecção desses
documentos, que, na prática, buscam a integração
de ativos (aplicações) e passivos (compromissos).
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CMN
regulamenta a aplicação
A aplicação dos recursos dos fundos de pensão
é regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN), a quem cabe estabelecer condições, classes
de ativos e limites máximos para aplicações.
Os investimentos podem ser feitos em renda variável,
renda fixa, imóveis e operações com participantes
(empréstimos e financiamentos imobiliários).
Atualmente, os fundos de pensão podem aplicar até
100% dos recursos garantidores em renda fixa; até 50%
em renda variável; até 14% em imóveis
e até 15% em financiamentos imobiliários e empréstimos
simples.
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Previ
Futuro tem política própria
O Plano PREVI Futuro tem uma política de investimentos
diferente da política do Plano de Benefícios
1. A fim de analisar a possibilidade de maior diversificação
dos investimentos, a área técnica iniciou estudos
que incluíram pesquisa com os participantes do Plano.
Essas análises devem estar concluídas até
o final do 1º semestre/2005. Até lá, o
Conselho Deliberativo decidiu pela manutenção
da política vigente.
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Cecília Garcez, diretora
de Planejamento |
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Qual a importância da Política de Investimentos
para a gestão dos recursos?
A elaboração da Política de Investimentos
reveste-se da maior importância, pois vem a ser
um guia que vai subsidiar as decisões de investimentos
da PREVI, considerando um horizonte de médio a
longo prazo, característica própria de um
fundo de pensão. Consideramos para a sua elaboração
cenários macroeconômicos e diretrizes setoriais
de naturezas dinâmicas e, por isso, precisam ser
permanentemente monitorados para aproveitarmos as melhores
oportunidades de investimentos que garantam o futuro dos
seus participantes e de seus dependentes.
Quais as principais novidades
na atual Política?
Pela primeira vez, a Diretoria de Planejamento (DIPLA)
elaborou a proposta de Política de Investimentos
considerando as ferramentas de análises de riscos,
a de gestão de ativos e passivos (conhecida por
ALM), além da base conceitual dos cenários
macroeconômicos de médio e longo prazo. Com
isso, verificamos a necessidade de recursos para honrar
nossos compromissos com o pagamento de benefícios
e buscamos identificar as melhores aplicações
dos ativos da PREVI, considerando a legislação
pertinente,mas não deixando de apresentar alternativas
de melhores rentabilidades, em especial num momento em
que se discute com maior profundidade a questão
da redução da taxa de juros praticadas no
País.
Como o trabalho foi formulado?
A DIPLA conta com uma equipe de técnicos especializados
que formulam e conduzem os diversos temas pertinentes
à elaboração de trabalhos para darem
suporte à Política de Investimentos, além
de contar com as informações prestadas por
diversas áreas da PREVI. Com isso, efetuamos projeções
de longo prazo a partir não só de uma análise
histórica de nossos investimentos, mas também
observando as tendências macroeconômicas para
os diversos segmentos da economia brasileira e mundial.
A Política é
capaz de garantir os recursos para pagamento dos benefícios?
A garantia dos recursos para o pagamento dos benefícios
está na utilização das melhores práticas
de gestão, dentre elas a imprescindível
formulação de estratégias de investimentos
e a conseqüente verificação da sua
execução. A Política indica os rumos
dos investimentos na busca da melhor rentabilidade e retorno
dos ativos garantidores. A Dipla hoje dispõe de
ferramentas que conseguem, através de simulações,
prever os recursos necessários no futuro para a
PREVI cumprir com seu principal objetivo – pagar
benefícios – podendo se preparar com antecedência
suficiente, evitando surpresas desagradáveis. Tendo
sido Conselheira eleita pelos associados e, agora como
Diretora de Planejamento escolhida pelos conselheiros
também eleitos, tenho como principal compromisso
zelar pelo patrimônio de todos os associados da
PREVI. |
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