Resultado de reestruturações
começa a aparecer
A
gestão dos investimentos requer atenção constante
a cada uma das empresas nas quais a PREVI aplica os recursos de
seus associados. Em alguns desses investimentos, foi necessário
implementar processo de reestruturação que inclui
mudanças na estrutura societária, escolha de novos
gestores, venda de ativos e negociação de dívidas.
Duas dessas empresas, CPFL e Guaraniana, já apresentam em
números o resultado desse esforço.
No
começo deste ano, com a divulgação do Relatório
Anual, os participantes foram informados sobre o processo de reestruturação
que a PREVI, Bndes e outros sócios estavam implementando na
Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e na Guaraniana, ambas
do setor elétrico. As empresas passavam por dificuldades em
virtude da ameaça de apagão e o conseqüente racionamento
de energia, que diminuiu as receitas.
Para reverter o quadro, foram promovidos ajustes e mudanças.
Na CPFL foram vendidos ativos, e obtido apoio do BNDES, que aportou
capital. Com isso, houve significativa redução no endividamento
da empresa. Na Guaraniana, além da reestruturação
financeira, foram realizadas mudanças também na gestão,
com a contratação de uma nova diretoria.
Agora, os resultados desse trabalho começam a aparecer.
CPFL
REVERTE RESULTADO NEGATIVO E LUCRA R$ 125 MILHÕES NO ANO
A CPFL Energia registrou lucro líquido consolidado de R$ 136,7
milhões no segundo trimestre de 2004, contra prejuízo
de R$ 86 milhões apurado no mesmo período de 2003. No
acumulado dos seis primeiros meses do ano, a companhia lucrou R$ 124,8
milhões, ante prejuízo de R$ 326,8 milhões de
janeiro a junho do ano passado. A empresa é uma holding que
controla a geração, distribuição e comercialização
de energia. Esse é o primeiro lucro registrado na companhia
desde a sua criação, em 2002. A PREVI detém 36,96%
do capital social da empresa.
GUARANIANA LUCRA R$ 107 MILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE
A Guaraniana S.A., holding da área de energia elétrica,
obteve lucro consolidado de R$ 107 milhões no primeiro semestre
de 2004, contra resultado de R$ 2,2 milhões no mesmo período
de 2003. O bom desempenho deve-se a mudanças na política
administrativa, tais como contratação de executivos
recrutados no mercado nacional, aumento da geração de
caixa e redução da inadimplência e dos gastos
financeiros e operacionais. A Guaraniana controla as distribuidoras
Coelba, Cosern e Celpe, as geradoras Itapebi, Termopernambuco e Termoaçu
e a comercializadora de energia GCS.
GRUPO PARANAPANEMA TAMBÉM REVERTE PREJUÍZO
A Paranapanema S.A., holding controladora das empresas Caraíba,
Eluma, Mamoré e Cibrafértil, fechou o primeiro
semestre de 2004 com lucro líquido de R$ 12,2 milhões.
No mesmo período de 2003, a empresa apresentou prejuízo
de R$ 40,1 milhões. Esta reversão deveu-se à
reestruturação empreendida pelos fundos de pensão
PREVI, Sistel e Aerus, além dos bons resultados de produção
e caixa das empresas controladas e do aumento dos preços
dos metais, principalmente do estanho. A PREVI participa da
Paranapanema com 49,18% do capital total, o que corresponde
a cerca de R$ 235 milhões. |
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