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Ao final do exercício
de 2001, a PREVI apresentou déficit técnico de R$
2,04 bilhões. Esse resultado decorreu fundamentalmente
da combinação de dois fatores: a significativa parcela
da carteira de investimentos aplicada em ações e
o desempenho insatisfatório da Bolsa de Valores,
sensivelmente afetado por eventos como a crise argentina
e os atentados terroristas nos EUA. Cabe ressaltar
que a metodologia de apuração desse resultado não
considera os prêmios associados à participação da
PREVI em blocos de controle de diversas empresas
- de que são exemplos a Embraer, a Companhia Vale
do Rio Doce e a Perdigão, entre outras. Além disso,
a queda de preços observada na Bolsa de Valores
teve impacto estritamente contábil, uma vez que
a PREVI não se desfez de sua carteira. |
Comportamento
do Ativo
Em dezembro de 2001, os ativos de investimentos que
suportavam os compromissos da PREVI somavam R$ 37,79
bilhões e estavam assim distribuídos:
Segmento |
Recursos
(R$ bilhões)
|
(%)
|
Renda Variável |
20,94
|
55,40
|
Renda Fixa |
11,27
|
29,83
|
Operações
com Participantes |
3,29
|
8,72
|
Investimentos
Imobiliários |
2,29
|
6,05
|
Total |
37,79
|
100,00
|
Top
Rentabilidade
da Carteira
Em 2001, a rentabilidade da carteira de investimentos
alcançou 10,89%, ficando abaixo da meta atuarial - 17,02%
- equivalente a IGP-DI + 6% aa. A origem da diferença
é a mesma do resultado patrimonial observado no exercício:
o desempenho insatisfatório da Bolsa de Valores.
Plano
|
Segmento
|
Rentabilidade
|
Plano
de Beneficios 1 |
Renda Fixa
Renda Variável
Investimentos Imobiliários
Operações com Participantes |
16,69%
7,52%
10,93%
11,03%
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PREVI Futuro |
Renda Fixa |
17,34%
|
Rentabilidade
Total |
|
10,89%
|
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