Após a
implantação da paridade, a PREVI encerrou
o exercício de 2000 com superávit
técnico de R$ 160 milhões. Foram observadas
as determinações do diretor fiscal
e liminares na Justiça contra aquelas determinações.
Por não haver decisão definitiva sobre
a questão, os valores envolvidos foram contabilizados
em fundo específico. |
|
A
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
Em 2000, os ativos de investimento atingiram R$ 34,97
bilhões. Ao longo do último triênio,
esse agregado patrimonial apresentou a seguinte evolução:
Evolução
dos ativos de investimentos (R$ bilhões) |
1998 |
1999 |
2000 |
21,41 |
31,87 |
34,97 |
No que concerne à composição qualitativa
da carteira, observou-se a seguinte distribuição
trimestral ao longo do ano 2000:
ATIVOS
DE INVESTIMENTOS |
1º
T
|
2º
T
|
3º
T
|
4º
T
|
Renda Fixa |
22,48
|
24,20
|
25,00
|
26,03
|
Renda Variável |
60,30
|
58,94
|
57,90
|
56,94
|
Fundos de Inv.
Imobiliários |
0,06
|
0,06
|
0,13
|
0,12
|
Fundos de Inv.
Empresas Emergentes |
0,01
|
0,01
|
0,01
|
0,01
|
Investimentos
Imobiliários |
6,04
|
6,17
|
6,42
|
6,49
|
Empréstimos
aos Participantes |
2,07
|
1,94
|
1,92
|
1,94
|
Financiamentos
aos Participantes |
9,04
|
8,68
|
8,62
|
8,47
|
Totais |
100,00
|
100,00
|
100,00
|
100,00
|
RENDA
VARIÁVEL
Do total de ativos de investimentos, R$ 19,91 bilhões
estavam aplicados em renda variável ao final
do exercício. A rentabilidade desses investimentos
em 2000 foi de 6,25%. Esse resultado aproximou-se da
variação, no mesmo período, do
IBX - índice de referência utilizado pela
PREVI - que atingiu 7,69%. Todavia, situou-se abaixo
do mínimo atuarial de 16,39% (IGP-DI + 6%a.a.).
Deve-se ressalvar que parte substancial da carteira
de ações está vinculada a blocos
de controle, ou seja, trata-se de papéis potencialmente
alienáveis a preços superiores às
cotações observadas em negócios
cotidianos na bolsa de valores. A renda líquida
gerada pelos ativos em ações atingiu R$
419.742.265,50.
A regulamentação que disciplina os investimentos
das entidades fechadas de previdência privada
sofreu alterações significativas durante
o exercício. Para o segmento de renda variável,
por exemplo, o limite de aplicação global
passou de 50% para 60% dos recursos garantidores das
reservas técnicas. Posteriormente, voltou a 50%,
com a suspensão da Resolução CMN
2720/2000.
A participação de investimentos em ações
na carteira da PREVI reduziu-se ao longo do ano. Isso
se deve não apenas às vendas de papéis,
mas também ao comportamento dos preços
dos ativos de renda variável que, de modo geral,
apresentaram valores máximos no primeiro trimestre
e mínimos no quarto. Devido à forte volatilidade
das cotações no ano, e às quedas
de preços então observadas, a PREVI mostrou-se
bastante cautelosa na condução da estratégia
de desfazimento.
De se notar que, para fins de verificação
do enquadramento da PREVI aos limites regulamentares,
os Votos CMN 67/96 e 127/98 permitem a dedução
das ações e bônus de subscrição
adquiridos por ocasião do aumento de capital
social do Banco do Brasil ocorrido em 1996 (até
2006) e das posições em ativos constituídas
no âmbito da privatização do Sistema
Telebrás (até 2003), respectivamente.
Consideradas essas deduções, os investimentos
de renda variável passaram de 55,71% dos recursos
garantidores, no primeiro trimestre, para 52,27%, no
quarto. Portanto, os investimentos da PREVI no segmento
estiveram dentro do limite de 60%, fixado pela Resolução
CMN 2720/2000, que vigorou de 24/4 até 30/11/2000,
e encontram-se pouco acima do limite de 50% atualmente
em vigor.
COMPOSIÇÃO
DA CARTEIRA DE AÇÕES |
Setor |
% da carteira
|
Aviação |
9,01
|
Bancos |
10,52
|
Bebidas e Fumo |
8,93
|
Construção
Civil |
2,01
|
Energia Elétrica |
3,98
|
Mineração |
2,14
|
Outros |
37,80
|
Papel e Celulose |
1,21
|
Petróleo |
8,98
|
Siderurgia |
4,60
|
Telecomunicações |
10,82
|
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