Destaques
da carteira da investimentos |
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Energia
Leilão
da Celpe
Consórcio integrado por PREVI, BB-BI e Iberdrola
arrematou, por R$ 1,78 bilhão, a Companhia Energética
de Pernambuco, em leilão realizado em fevereiro
na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Posteriormente,
em dezembro, os ativos da Celpe foram incorporados à
Guaraniana, holding que controla também distribuidoras
de energia elétrica da Bahia e do Rio Grande
do Norte.
Turismo e entretenimento
Costa do Sauípe
inicia suas atividades
O resort Costa do Sauípe começou a operar
em outubro de 2000. Localizado ao norte de Salvador
(BA), o empreendimento reúne cinco hotéis
de padrão internacional e seis pousadas temáticas,
sendo o maior investimento já realizado no Brasil
no setor de turismo. À frente da operação
dos hotéis estão cadeias de renome internacional:
Accor, Marriott e Superclubs. As seis pousadas oferecem
168 apartamentos e são inspiradas na cultura
e história locais. A PREVI é proprietária
de 92% do empreendimento, tendo como sócia a
Odebrecht S.A.
Outras Ações
Medindo
o Risco
Avaliar com precisão a compatibilidade do portifólio
de investimentos com as exigibilidades do passivo atuarial.
Com esse objetivo, iniciou-se a implantação
de projeto que irá medir e manter sob controle
os riscos financeiros incorridos pela Entidade, a partir
da integração da gestão de ativos
e passivos. A iniciativa se apoia em software produzido
pela empresa Algorithmics.
PREVI
aproxima Banco do Brasil e empresas participadas
Encontros realizados na sede da PREVI reuniram gerentes
do Banco do Brasil e representantes da Entidade em conselhos
de administração de empresas dos setores
de energia, telecomunicações, siderurgia,
mineração, metalurgia, auto-peças,
papel e celulose, aviação, ferrovias,
entre outros.
Representação
em conselhos aumentou
Com a realização de assembléias
de acionistas em março, abril e maio a PREVI
passou a contar com 286 assentos em conselhos. Isso
representou acréscimo de cerca de 27% em relação
a 1999. Passou de 61 para 86 o número de empresas
nas quais detemos participação em órgãos
colegiados.
Após a publicação da Instrução
324, da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), a PREVI solicitou a instalação
de conselhos fiscais em 20 empresas nas quais ainda
não se fazia representar. Aracruz Celulose, Caemi,
Gerdau, Ipiranga, Seara e Sadia são algumas delas.
No Boletim de maio, a PREVI divulgou a relação
de todos os seus representantes nos conselhos de administração
e fiscal das empresas participadas.
RENDA
FIXA
Ao final do exercício, os valores mantidos em
renda fixa representavam R$ 9,10 bilhões, equivalentes
a 26,03% dos ativos de investimentos. A rentabilidade
das aplicações desse segmento foi de 16,69%,
atingindo plenamente o mínimo atuarial de 16,39%.
INVESTIMENTOS
IMOBILIÁRIOS
Os investimentos imobiliários somaram, ao final
do exercício, R$ 2,26 bilhões, correspondendo
a 6,49% das aplicações. A carteira encontra-se
enquadrada em relação aos limites estabelecidos
pela Secretaria de Previdência Complementar. Não
foram efetuadas novas aquisições e os
desinvestimentos, da ordem de R$ 5,60 milhões,
incluíram pavimentos comerciais, lojas e unidades
residenciais remanescentes de incorporações.
Visando a determinar seu valor de mercado, quase todos
os imóveis da carteira foram reavaliados. Do
ponto de vista patrimonial, os ativos imobiliários
apresentaram valorização de 18,40% em
relação ao ano anterior. Do total da carteira,
18,91% (R$ 429 milhões) se enquadravam em 2000
como imóveis em construção. As
receitas financeiras líquidas geradas pelas unidades
em operação atingiram cerca de R$ 181
milhões.
Composição
da carteira de investimentos imobiliários |
Classe |
Percentual
|
Pavimentos e
lojas locados |
44,61%
|
Shopping |
21,27%
|
Em construção |
18,91%
|
Hotéis |
4,33%
|
Hipermercado |
2,05%
|
Galpões |
1,92%
|
Parque temático |
1,56%
|
Imóveis
para venda |
1,25%
|
Uso próprio |
1,53%
|
Terreno |
0,05%
|
Locados ao patrocinador |
2,52%
|
Total |
100,00%
|
COMPORTAMENTO DO PASSIVO
O ano 2000 foi marcado por diversas transformações
na gestão do passivo atuarial da PREVI. A partir
de abril, as avaliações atuariais, antes
feitas apenas uma vez ao ano, passaram a ser mensais,
trazendo maior aderência às mudanças
ocorridas nos cadastros financeiro e social dos participantes.
Essas mudanças proporcionaram tempestividade
aos cálculos atuariais, que, a partir de então,
passaram a espelhar a real evolução do
grupo de participantes.
O Plano de Benefícios nº 1, em extinção
desde o final de 1997 por não admitir a entrada
de novos participantes, está prestes a entrar
em sua maturidade populacional, quando o número
de participantes ativos se tornará inferior ao
número de participantes em benefício,
se considerados aposentados e pensionistas.
As variações ocorridas nos valores das
Reservas Matemáticas totais do Plano de Benefícios
nº 1, de 1999 para 2000, deveram-se, principalmente,
aos seguintes fatores:
- redução real do número de participantes
ativos;
- perspectiva de redução do crescimento
salarial médio dos participantes ativos;
- perspectiva de queda acentuada da taxa de inflação,
quando admitimos ser de 8% para o ano de 1999 e 4,50%
para o ano 2000;
- correção dos benefícios pelo
IGP-DI.
Todos esses fatores, quando combinados, determinaram
a redução da Reserva Matemática
total em 4,90%.
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