A Renda Variável no PREVI Futuro
Até 2006, os investimentos no PREVI Futuro
estavam alocados em Renda Fixa e empréstimos
e financiamentos aos participantes. Com
o aumento do patrimônio do Plano, foi preciso
diversificar e buscar maiores rentabilidades,
com alocação de maior parcela dos recursos em
Renda Variável.
Esse movimento foi gradativo, passando de
10% de alocação em Renda Variável em 2006
para limites entre 26% e 30% em 2008. Pela atual
Política de Investimentos do Plano, a faixa de
alocação dos recursos em Renda Variável passa a
ser de 25% a 35%. Além disso, a Política definiu
diferentes caminhos para aplicação dos recursos
do PREVI Futuro em Renda Variável, como investimentos
em fundos conhecidos como Capital
Empreendedor (Private Equity e Venture Capital – ver quadro abaixo), e também a aquisição direta
de ações de empresas. Antes, as aquisições se
concentravam em cotas do fundo PIBB.
O PIBB, criado pelo BNDES, está referenciado
no desempenho do IBrX-50 (ver quadro abaixo). É um fundo de investimentos também formado
por ações que estão na “carteira teórica” do IBrX-50. É como se, ao optar por esses fundos, os PIBB,
a PREVI investisse nas mesmas ações.
Atualmente, a participação direta em empresas
tende a aumentar no PREVI Futuro, com declínio gradual dos recursos alocados no PIBB. Fazem
parte da carteira de ações do PREVI Futuro
empresas como Petrobras, Vale, Banco do Brasil,
BrFoods, BMF Bovespa (veja gráfico ao lado).
Em 2008, o PREVI Futuro recebeu diretamente dividendos dos investimentos em ações. Além dos
dividendos, o Plano recebe também os Juros sobre
Capital Próprio (JCP) dos papéis. Até junho, o
PREVI Futuro recebeu um total de R$ 4,2 milhões
em dividendos e JCP.
Resultados melhoram
Após resultado negativo de 41,68% da Renda
Variável ao final de 2008, o primeiro semestre de
2009 apresentou rentabilidade positiva de 36,39%
para o segmento. Veja os números do primeiro
semestre de 2009 em Resultados. |
Private Equity e Venture Capital
Trecho da matéria de capa, A melhor direção, publicada na
edição de maio deste ano da Revista PREVI.
“Conhecidos como Capital Empreendedor, Private Equity e
Venture Capital são formas de financiamento a empresas com
alto potencial de crescimento e rentabilidade. São fundos de
investimento normalmente estruturados na forma de “condomínios
fechados”. Isto é, os investidores compram cotas do
fundo e só é possível resgatá-las na ocasião do desinvestimento,
cerca de cinco a dez anos após o início do fundo, portanto,
num horizonte de médio a longo prazo. São também uma boa
alternativa em termos de diversificação, uma vez que os setores
da economia em que esses fundos investem diferem em muito
do conjunto de ativos negociados na Bovespa.”
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Índices
Os índices são o valor atual, em moeda corrente,
de uma carteira teórica de ações. Na
sua formação estão os preços das ações neles
negociadas. Uma análise do comportamento
histórico dos índices pode antecipar tendências.
Eles constituem referências usadas para analisar
o comportamento dos preços individuais das
ações que os compõem. O IBrX-50, que serve
de referência para os investimentos em Renda
Variável do PREVI Futuro, mede o retorno de
uma carteira teórica composta pelas 50 ações
mais negociadas na Bovespa. Mas há uma série
de outros índices com carteiras teóricas definidas
a partir de diferentes critérios, como o de
setores, por exemplo energia, de telecomunicações,
ações de empresas com governança
corporativa diferenciada e outros.
O índice Bovespa é o principal indicador da
bolsa brasileira. Ele representa o comportamento
médio dos preços das principais ações
do mercado.
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