|nº 143| Ago 09

EDITORIAL
Renda variável e recuperação

Nesta edição, trazemos mais detalhes sobre a Renda Variável, especialmente para o pessoal do PREVI Futuro, que agora pode optar por diferentes perfis de investimento. Em edições passadas da Revista, destacamos a importância do longo prazo, o risco dos ativos da Renda Variável e as oscilações que acompanham seu desempenho no mercado.

Agora, nesta edição, abordamos essas questões com mais detalhes para que o participante entenda melhor a importância de cada um. O novo presidente do Conselho Deliberativo, Robson Rocha, vicepresidente de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental do BB, fala em entrevista de seu projeto de gestão. Estaremos juntos na defesa dos interesses dos participantes, já que desafios não faltam. Para superá-los, fazer parcerias é uma boa saída.

Exemplo de possível parceria é o estudo que acabamos de iniciar com a CASSI. É um trabalho em que unimos forças: a CASSI pode aumentar a qualidade do serviço oferecido aos associados, bem como aprimorar o controle de custos. A PREVI pode contribuir nesse processo e ainda aproveitar as oportunidades de investimento que surgirem. Para além de nossas fronteiras, estivemos presentes, em julho, em fóruns internacionais de Governança Corporativa e do PRI, Programa da ONU sobre investimentos sustentáveis, do qual participamos, como pioneiros na América Latina, desde o seu início, em 2006. Não se trata apenas de mais uma agenda, mas do fato de termos nos tornado referência para outros grandes investidores institucionais do mundo.

A participação da PREVI está lá, registrada com destaque em dois dos relatórios periódicos do PRI, que são distribuídos a signatários do mundo inteiro. É o resultado de um trabalho que afirma a adoção das premissas de responsabilidade socioambiental em nossas práticas, e não apenas nos discursos.

Finalmente, depois de tanto falar em crise, é muito bom ver números que mostram recuperação do valor dos ativos da PREVI. O primeiro semestre trouxe boas notícias, puxadas principalmente pela Renda Variável. Ao final de 2008, o patrimônio total dos planos era de R$ 117 bilhões, e agora já passamos dos R$ 128 bilhões. O cenário da economia confirma que o País enfrentou bem o teste da crise, e esse fato trouxe boas consequências para os fundos de pensão.

Ninguém pode ter a certeza de que tudo passou. Mas estamos diante de um superávit de R$ 7,4 bilhões do Plano 1 no primeiro semestre, e esse é um dos fatores que nos deixa otimistas. A Renda Variável contribuiu bastante, com rentabilidade de 15,80%. No PREVI Futuro, alcançou 36,39%. A diferença entre esses índices se explica também pelo fato de boa parte da carteira do Plano 1 ter ativos avaliados pelo critério de valor econômico e não pelo mercado, como ocorre com os ativos de Renda Variável do PREVI Futuro.

Vamos seguir trabalhando para que notícias boas se repitam.

Um abraço, Sérgio Rosa