Nesta edição, trazemos mais detalhes sobre a Renda Variável, especialmente
para o pessoal do PREVI Futuro, que agora pode optar
por diferentes perfis de investimento. Em edições passadas da Revista,
destacamos a importância do longo prazo, o risco dos ativos da Renda
Variável e as oscilações que acompanham seu desempenho no mercado.
Agora, nesta edição, abordamos essas questões com mais detalhes para
que o participante entenda melhor a importância de cada um.
O novo presidente do Conselho Deliberativo, Robson Rocha, vicepresidente
de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental
do BB, fala em entrevista de seu projeto de gestão. Estaremos juntos na
defesa dos interesses dos participantes, já que desafios não faltam. Para
superá-los, fazer parcerias é uma boa saída.
Exemplo de possível parceria é o estudo que acabamos de iniciar com
a CASSI. É um trabalho em que unimos forças: a CASSI pode aumentar
a qualidade do serviço oferecido aos associados, bem como aprimorar
o controle de custos. A PREVI pode contribuir nesse processo e ainda
aproveitar as oportunidades de investimento que surgirem.
Para além de nossas fronteiras, estivemos presentes, em julho, em
fóruns internacionais de Governança Corporativa e do PRI, Programa
da ONU sobre investimentos sustentáveis, do qual participamos,
como pioneiros na América Latina, desde o seu início, em 2006. Não se
trata apenas de mais uma agenda, mas do fato de termos nos tornado
referência para outros grandes investidores institucionais do mundo.
A participação da PREVI está lá, registrada com destaque em dois dos
relatórios periódicos do PRI, que são distribuídos a signatários do
mundo inteiro. É o resultado de um trabalho que afirma a adoção das
premissas de responsabilidade socioambiental em nossas práticas, e não
apenas nos discursos.
Finalmente, depois de tanto falar em crise, é muito bom ver números
que mostram recuperação do valor dos ativos da PREVI. O primeiro
semestre trouxe boas notícias, puxadas principalmente pela Renda
Variável. Ao final de 2008, o patrimônio total dos planos era de R$ 117
bilhões, e agora já passamos dos R$ 128 bilhões. O cenário da economia
confirma que o País enfrentou bem o teste da crise, e esse fato trouxe
boas consequências para os fundos de pensão.
Ninguém pode ter a certeza de que tudo passou. Mas estamos diante de
um superávit de R$ 7,4 bilhões do Plano 1 no primeiro semestre, e esse é um dos fatores que nos deixa otimistas. A Renda Variável contribuiu
bastante, com rentabilidade de 15,80%. No PREVI Futuro, alcançou
36,39%. A diferença entre esses índices se explica também pelo fato de
boa parte da carteira do Plano 1 ter ativos avaliados pelo critério de
valor econômico e não pelo mercado, como ocorre com os ativos de
Renda Variável do PREVI Futuro.
Vamos seguir trabalhando para que notícias boas se repitam.
Um abraço, Sérgio Rosa |