Revista PREVI – Na Política, além dessa ação
indutora, há também medidas internas, como
economia de energia, reciclagem de lixo, acessibilidade,
que ocorrem nos próprios prédios
da PREVI.
Ana Esteves – Com certeza, essas questões
foram olhadas. Porque a PREVI tem sua sede,
pessoas trabalhando ali, e existe todo um cuidado
com consumo, utilização dos recursos... Essas
são ações que já estão presentes, mas que podem
e devem ir melhorando. E isso pode acontecer
também nos novos empreendimentos em que a
PREVI investe. Existe todo um jeito de operar, e
essa Política sinaliza um caminho. Isso foi muito
debatido e conversado com todas as áreas. A Política
não vai ter todos os detalhamentos, está ali
como norteador.
Revista PREVI – Após o lançamento, quais são
os próximos passos?
Ana Esteves – A Política Socioambiental é um
processo. Como orientação de uma consultoria,
o que a gente pede é o diálogo, a comunicação
com seus diferentes públicos. Não é para mudar
o posicionamento, necessariamente, mas para
estabelecer um entendimento com os associados,
empregados, investidores, conselheiros etc. É aí
que a gente vai construindo a realidade. Tem um
processo longo e que pode caminhar com calma,
que é conversar, estabelecer canais para ouvir.
Revista PREVI – O que muda efetivamente com
a Política Socioambiental?
Ana Esteves – Há uma atenção maior porque,
uma vez lançada, a possibilidade de ter comparações
e questionamentos está posta. Está aberto
espaço para o diálogo, para olhar para seus problemas,
seus dilemas, suas incoerências nas decisões
cotidianas. Não é uma cartilha que engessa todo
mundo, mas um processo de parâmetros, qualquer
coisa daqui para a frente parte desse parâmetro.
E ele está posto para a sociedade, para outras
empresas, outros atores... |