Política de investimentos define rumo das aplicações para o período 2004/2006

Está prevista a redução cautelosa da carteira de ações

O Conselho Deliberativo aprovou, no final de janeiro, as Políticas e Diretrizes de Investimentos para o período 2004/2006. É essa Política que dá o norte para a gestão dos recursos da PREVI e define a direção que devem seguir os investimentos. Entre outras definições, o documento aprovado prevê a redução das aplicações em Renda Variável, de modo a cumprir o Plano de Enquadramento apresentado à Secretaria de Previdência Complementar (SPC).

A Política de Investimentos é elaborada pelos técnicos da Diretoria de Planejamento da PREVI, cujo titular é o diretor Erik Persson. O trabalho tem início com análises de cenário econômico e político nacional e internacional. São verificadas variáveis como câmbio, taxa de juros, dívida pública, mudança na legislação, entre outras. Em seguida, os técnicos simulam possíveis efeitos desses cenários sobre os investimentos da PREVI. Para complementar o trabalho, são produzidos estudos sobre setores específicos da economia, e análises de risco sobre cada uma das categorias de ativos (renda variável, renda fixa) em que a PREVI aplica.

Outro passo fundamental para a definição da Política é a análise do passivo, que são as obrigações da PREVI com seus participantes. A Política de Investimentos deve refletir as exigências que a PREVI tem mês a mês em termos de recursos para pagamentos de benefícios. O desafio é obter um perfeito casamento entre os investimentos e compromissos da PREVI com o pagamento de aposentadorias e pensões.

A partir da análise de todas essas variáveis, as Políticas e Diretrizes de Investimentos são formuladas. Apesar de, geralmente, terem como horizonte temporal um período de cinco anos, esse trabalho sofre correções anuais, que buscam adequá-lo às mudanças de cenário. Depois de aprovada pela Diretoria Executiva, a Política é submetida ao Conselho Deliberativo, que dá a palavra final.


O resultado desse trabalho é um documento que define limites e critérios para investimentos nos diversos segmentos e carteiras, estabelecendo os parâmetros para a atuação da Diretoria de Investimentos (Dirin). Com base na alocação definida pela Política, a Dirin irá comprar ou vender ativos, reduzir ou aumentar a presença em um determinado segmento.

Hoje as funções de planejamento, execução e controle da Política de Investimentos estão completamente segregadas em diretorias diferentes. Esse é um aspecto do modelo de gestão da PREVI da maior importância, pois a segregação de funções proporciona maior especialização e segurança ao processo de gestão dos investimentos.


DIPLA

Elabora a Política de Investimentos, definindo que percentual do patrimônio deve estar em cada uma das categorias de ativo (renda variável, renda fixa, imóveis, operações com participantes). No entanto, não executa a Política.


DIRIN

É esta Diretoria quem executa a Política definida pela Dipla. A partir dos parâmetros da Política, a Dirin define qual a mais adequada ação ou título de renda a ser comprado.


DIRAD

As funções de controle e apuração de rentabilidade dos investimentos são de responsabilidade da Diretoria de Administração.




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