Diretoria
analisa a volta do
financiamento imobiliário
Pesquisa com participantes vai ajudar a definir
novo modelo de financiamento
A PREVI prepara-se para atender uma das principais reivindicações
dos participantes: a volta da concessão de financiamento
para aquisição da casa própria. Em fevereiro,
teve início uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos em
todo o País para saber a expectativa dos associados com relação
à compra da casa própria e ao crédito imobiliário.
Foram realizadas pesquisas qualitativas com grupos de discussão,
e estão sendo feitas pesquisas quantitativas, que utilizam
questionários.
As informações
colhidas irão subsidiar o trabalho da Diretoria da PREVI sobre
a reabertura da Carim. “A gente quer definir um modelo de financiamento
que, de fato, atenda as expectativas dos participantes, seja em termos
de limites de crédito, seja em termos de capacidade de pagamento.
Por isso, a importância dessa pesquisa”, diz Sérgio
Rosa, presidente da PREVI.
A pesquisa é mais uma etapa do processo de preparação
da reabertura da Carim. O trabalho teve início com o Projeto
Nova Carim, que buscou resolver problemas estruturais da Carteira,
como a existência de índices diferentes para a correção
de prestação e saldo devedor. Além disso, era
preciso solucionar questões que afetavam diretamente os mutuários
como o refinanciamento de 120 meses. Na Nova Carim, não existe
mais refinanciamento e o prazo original do contrato (20 anos) é
acrescido de somente 60 meses. “A gente tinha a clara visão
de que antes de voltar a conceder financiamentos precisávamos
rever as distorções do antigo modelo”, diz o diretor
de Seguridade, Fernando Amaral.
PESQUISA VAI OUVIR ASSOCIADOS DE TODO O PAÍS
O levantamento sobre a Carim está sendo realizado
por um instituto independente de pesquisa. O trabalho prevê
duas etapas: na primeira, chamada qualitativa, dois grupos de discussão
com oito potenciais mutuários das cidades de São Paulo
(SP) e Curitiba (PR) debateram vários aspectos do financiamento
imobiliário.
Com base no resultado desse levantamento inicial foi montado o questionário
da etapa quantitativa, que, a partir de 12/2, entrevista 700 participantes
em todo o Brasil. Cada região terá quantidade de entrevistados
proporcional ao número de associados da PREVI.
Foram ouvidos somente aqueles que, de acordo com as regras vigentes,
já reuniriam condições de obter o financiamento:
o público-alvo é composto por participantes da ativa
ou aposentados do Plano 1, com mais de 10 anos de filiação
à PREVI, que não possuam financiamento imobiliário
em ser ou liquidado, e que tenham no máximo 65 anos de idade.
NEGOCIAÇÕES PARA USO DO FUNDO DE GARANTIA
A Diretoria vem desenvolvendo desde o ano passado intensa
negociação com a Caixa Econômica e outros órgãos
governamentais para que seja possível a utilização
do Fundo de Garantia para abatimento de prestações ou
quitação de financiamentos imobiliários concedidos
por fundos de pensão. Essa medida beneficiaria os atuais e
futuros mutuários da Carim. “A discussão que estamos
mantendo com a direção da CEF está inserida dentro
do trabalho de preparação da Carim para a reabertura.
A gente entende que essa medida proporcionaria melhores condições
de pagamento para os participantes”, diz Sérgio Rosa.
Nova CARIM
PRIMEIROS MUTUÁRIOS ASSINAM ESCRITURA E TÊM REDUÇÃO
DO SALDO
|
Os mutuários Paulo Henrique Ricco de Carvalho
e Irinéia da Silva Coelho Barducco assinam
o contrato |
|
|
Para
Irinéia da Silva Coelho Barducco, treze é um número
de sorte. Mutuária há treze anos, na terça-feira,
13/1, ela foi a primeira a assinar a escritura da Nova Carim,
no cartório do 6º Ofício de Notas do Rio
de Janeiro, vinda de Aparecida (SP). Graças ao convênio
firmado pela PREVI com o cartório do Rio, ela pagou R$
50,00 para lavrar a escritura no 6º Ofício, ao invés
de pagar R$ 600,00, valor cobrado pelo mesmo serviço
em Aparecida. Preocupada com o crescimento do saldo devedor,
ela aderiu à Nova Carim, que acaba com o refinanciamento
e calcula o saldo devedor, no caso de liquidação,
pelo valor presente das prestações futuras.
Outros dois mutuários, Maria do Carmo Alves da Mota e
Paulo Henrique Ricco de Carvalho, do Rio de Janeiro, também
assinaram a escritura em 13/1. Maria do Carmo estava preocupada
em ficar sem condições de pagar o restante do
financiamento e, com a Nova Carim, está mais tranqüila.
Ela informou-se sobre o Ajuste pelos informativos enviados pelo
correio e considera as explicações do kit de fácil
compreensão. Paulo Henrique preferiu aderir à
Nova Carim devido à possibilidade de o saldo devedor
começar a cair. Como é um “internauta militante”,
tomou conhecimento da Nova Carim por meio da página da
PREVI, além de receber os impressos. |
Topo
da página
|
|