Perfil

A Visão e os Valores da Entidade foram revistos em 2015.

Em 2015, não houve mudança na estrutura de governança da PREVI, que segue como referência para o setor de previdência complementar. As decisões de gestão e a fiscalização das atividades continuaram divididas entre o Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal. Os conselhos consultivos dos Planos 1 e PREVI Futuro fazem o acompanhamento e a formulação de propostas sobre a gestão de cada plano.

O Estatuto da PREVI elenca detalhadamente as responsabilidades de cada um dos órgãos da alta gestão. Consulte-o para saber mais.

^*No período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015, exerceu, em caráter de substituição, o cargo de presidente, conforme previsto no Estatuto da PREVI. No mesmo período, o cargo de diretor de Participações foi exercido pelo gerente executivo Arthur Prado Silva, em substituição ao titular, seguindo previsão estatutária.

^*Exerceu a presidência do conselho até 25/9/2015.

Mudanças na Diretoria Executiva

Três novos diretores tomaram posse na PREVI em 2015. Gueitiro Matsuo Genso, que era diretor de Clientes Pessoas Físicas no Banco do Brasil, foi nomeado em fevereiro como presidente da Entidade. Desde dezembro de 2014, a presidência era ocupada, de forma interina, pelo diretor de Participações, Marco Geovanne. Em maio, foi a vez de Geovanne deixar a Instituição e ser substituído por Renato Proença Lopes, que nos últimos anos ocupou o cargo de diretor-presidente do BB USA. Márcio Hamilton Ferreira, diretor de Investimentos, deixou a PREVI em novembro para tornar-se presidente da Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco do Brasil (BB DTVM). Sua posição foi ocupada por Marcus Moreira de Almeida, ex-diretor administrativo e financeiro da Brasilcap Capitalização e conselheiro consultivo do Plano 1. Os três diretores foram indicados pelo Banco do Brasil.

Diagnóstico do modelo operacional e organizacional

Entre o final de 2014 e os primeiros meses de 2015, uma consultoria externa realizou um diagnóstico do modelo operacional e organizacional da PREVI, que incluiu propostas de revisão de processos, modernização tecnológica e alternativas na estrutura organizacional e na governança. A ideia era identificar possibilidades de ganhos de eficiência, economia de recursos e aumento da agilidade na gestão e no atendimento. Apresentado à Diretoria Executiva em março, o resultado do diagnóstico foi levado ao Conselho Deliberativo em junho, que aprovou uma iniciativa específica: a revisão do modelo organizacional de tecnologia da informação (TI), que começou a ser construída e implementada ainda em 2015. Leia mais no capítulo Relacionamento com os públicos).

Plano Estratégico 2016-2019

Em agosto, diretores, gerentes executivos e assessores da PREVI se reuniram em um workshop para revisar o Plano Estratégico da Entidade e definir os objetivos e diretrizes para o quadriênio 2016-2019. Foram analisadas as perspectivas do cenário macroeconômico e as tendências específicas do setor previdenciário para a revisão do plano. Os objetivos estratégicos definidos em 2014 não foram alterados, assim como suas diretrizes e as diretorias coordenadoras de cada objetivo. O plano foi aprovado em setembro pelo Conselho Deliberativo.

Reprogramação orçamentária

Por determinação do Conselho Deliberativo, a PREVI efetuou uma reavaliação do orçamento de 2015, na busca por mais eficiência. A proposição dos ajustes destacou a redução de despesas administrativas, a avaliação da diferença entre orçado e realizado em 2014 e os valores comprometidos e realizados nos primeiros meses de 2015. Com os ajustes, efetuados nas áreas de Pessoal e Encargos, Despesas Jurídicas, Infraestrutura, Tecnologia da Informação, Prestação de Serviços e Comunicação e Marketing (com o envolvimento dos gestores de cada área), obteve-se redução dos gastos esperados em R$ 21,1 milhões.

Ética e combate à corrupção [GRI G4-56, SO3, SO4, SO5]

Em 2015, a PREVI reavaliou seus procedimentos no tocante à ética e à conduta de seus dirigentes e funcionários. O Código de Ética e o Regimento Interno da Entidade foram revisados; são documentos que refletem os valores, princípios e padrão de comportamento assumidos pela Entidade, seus funcionários e demais colaboradores. Ampliado e modernizado, o novo código, alinhado com o Código de Ética do Banco do Brasil, será lançado no primeiro semestre de 2016. Foi criado também um Comitê de Governança e Ética, que, por determinação do Conselho Deliberativo, vai coordenar os treinamentos institucionais sobre o tema, os quais deverão ser ministrados a todo o público interno da PREVI.

As 30 gerências da PREVI foram avaliadas em 2015 em relação à exposição a riscos relacionados à corrupção, o que corresponde a 100% das gerências da Entidade. Doze gerências desenvolveram planos de ação específicos, em função de seu relacionamento direto e/ou indireto com a administração pública. Não houve, no ano, qualquer apuração conduzida pela Auditoria Interna que tenha resultado em demissão ou punição de funcionários.

Participação na CPI dos fundos de pensão

Como líder do mercado brasileiro de previdência complementar, a PREVI foi convocada a participar das audiências da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que investiga indícios de aplicação incorreta dos recursos e da manipulação na gestão de fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e servidores públicos, ocorridas entre 2003 e 2015. Em sua primeira apresentação aos parlamentares, no mês de setembro, o presidente Gueitiro Genso reafirmou a sólida posição dos ativos e do patrimônio da Entidade e seus mecanismos internos de gestão e governança – referências de boas práticas no setor. Todas as áreas da Entidade se mobilizaram na preparação das informações que subsidiaram a fala do presidente na Câmara. Na ocasião, o modelo de governança da PREVI foi elogiado por deputados que compõem a comissão. Até o fechamento deste relatório, a CPI permanecia em curso.