A PREVI em 2015
Principais números do ano
Total de associados* da PREVI em 2015
*Inclui ativos, aposentados e pensionistas.
Patrimônio total, por Plano
Ativos (R$ Bilhões)
O patrimônio da PREVI representa cerca de
23,1% do total de ativos
dos fundos de pensão brasileiros (dados da Previc referentes ao
terceiro trimestre de 2015).
Composição dos Planos (%)
Volume total de operações com participantes
Valores pagos em benefícios e pecúlios em 2015*
*Em 2015, os benefícios pagos pela PREVI representaram cerca de 36% do total de benefícios pagos por todo o sistema de previdência complementar no Brasil (dados da Abrapp referentes ao terceiro trimestre de 2015).
Destaques do ano
Conheça mais sobre as principais realizações da PREVI em 2015.
Prêmios e reconhecimentos conquistados em 2015
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Prêmio Nacional de Seguridade Social da Abrapp, categoria "Governança”.
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Prêmio Intranet Portal, conquistado pela nova intranet da Entidade na categoria "Integração em TI”.
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Prêmio Abrapp de Sustentabilidade, com o trabalho "A responsabilidade socioambiental na PREVI”.
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3.º lugar no 17.º Prêmio Abrasca de Relatório Anual (categoria "Organizações não Empresariais”).
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Prêmio Previc/Abrapp de Monografia, concedido aos funcionários Bruno Maia e Victor Sodré, pela monografia "Previdência complementar: impactos nas anuidades atuariais de pensão em função das alterações no grupo familiar”.
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Selo Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira), em reconhecimento ao serviço de Assessoria Previdenciária prestado pela Gerência de Atendimento ao Associado.
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Selo da 5.ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero.
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Certificação de Empresa Cidadã pelo Conselho Regional de Contabilidade reafirma a qualidade das informações contábeis e socioambientais da PREVI.
O contexto econômico do ano
O ano de 2015 foi marcado por uma rápida deterioração da atividade econômica brasileira. O desequilíbrio nas contas públicas, a inflação alta e o aumento das incertezas quanto à elevação da dívida interna afetaram a confiança dos investidores.
A necessidade de ajustes na economia impôs uma mudança considerável na coordenação da política econômica. O plano de realizar um ajuste tempestivo, combinando políticas monetárias e fiscais restritivas, foi frustrado pela dificuldade de aprovação de medidas fiscais, ocasionada pela crise política que afetou o País.
No âmbito externo, também contribuíram para o agravamento da crise o aumento da taxa de juros americana, a desaceleração da economia chinesa – com efeito na queda dos preços das commodities, como minério de ferro e petróleo – e a perda do grau de investimento do Brasil por duas agências classificadoras de risco (Fitch e S&P), o que favoreceu a saída de capital externo do País.
Como isso tudo afeta a PREVI
Todos os segmentos da economia brasileira sofreram com as circunstâncias, e o mercado de previdência complementar não foi exceção. A alta da inflação, uma tendência persistente desde 2012, impacta diretamente os valores dos benefícios a serem pagos aos aposentados e pensionistas. E aumenta também o volume de recursos necessários para cobrir os compromissos da PREVI com os associados ao longo do tempo, a Reserva Matemática. A inflação obriga a Entidade a reservar mais dinheiro para o pagamento de benefícios no longo prazo, para os participantes que já recebem e para aqueles ainda na ativa.
A busca por maior rentabilidade é um imperativo, mas a economia deprimida tornou isso difícil. Com investimentos significativos em ações, incluindo em empresas prejudicadas pelos contextos internos (Petrobras, Sete Brasil) e externo (Vale), a PREVI sofreu com a queda de seus ativos negociados em bolsa e também com uma menor distribuição de dividendos oriundos das companhias, parte importante da liquidez necessária para cumprir suas obrigações. A estratégia passou pela busca de desinvestimentos em renda variável, que vem sendo realizada gradualmente pela Entidade nos últimos anos, e pela migração para investimentos de renda fixa, beneficiados pela alta dos juros.
Enfrentar a conjuntura e olhar o longo prazo
Tudo isso gerou, ao fim de 2015, um déficit conjuntural. É a primeira vez desde 2002 que isso acontece. O cenário desfavorável obrigou a Entidade a consumir sua Reserva de Contingência, que não foi suficiente para recompor a Reserva Matemática. É necessário lembrar que a Missão da PREVI – garantir o pagamento de benefícios aos associados de forma eficiente, segura e sustentável – é um compromisso de longo prazo, e que a Entidade não irá deixar de pagar os benefícios devidos por conta de uma conjuntura negativa passageira. O segmento de renda variável pode estar em baixa hoje, mas trata-se de uma carteira com ativos extremamente sólidos, com potencial de recuperação de seus valores reais nos próximos anos.
Por diversos exercícios no passado recente, essa mesma carteira proporcionou rentabilidades muito acima das metas atuariais e gerou superávits traduzidos em diversos benefícios. Nos oito anos de distribuição de superávits, foram repassados aos participantes cerca de R$ 20 bilhões em benefícios. Alguns deles foram definitivamente incorporados ao plano, como a redução das contribuições em 40%, implantada em 2006, e a incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade. Com a suspensão da cobrança das contribuições a partir de 2007, os aposentados e funcionários da ativa foram beneficiados com mais R$ 2,9 bilhões. Já o pagamento do BET proporcionou um repasse de R$ 6,4 bilhões, beneficiando também os pensionistas.
A gestão ativa dos investimentos da PREVI inclui avançadas técnicas de análise de riscos, a diversificação criteriosa dos portfólios dos planos, atendendo a seus perfis específicos, e a aplicação e o acompanhamento de políticas de investimento que valorizam a estabilidade e o cumprimento dos compromissos. Tudo isso preserva as reservas da Entidade e garante a pontualidade dos pagamentos, mesmo em momentos de conjuntura adversa.