Melhores taxas, patrimônio maior
Comparação com planos de previdência do mercado demonstra que, com os encargos atuais, cobrados apenas sobre as contribuições dos participantes, a reserva financeira constituída no PREVI Futuro supera a reserva alcançada pelos demais
No mercado, os planos de previdência
privados cobram, em geral, duas
taxas que incidem sobre o dinheiro
investido e, ao final, podem representar
uma aposentadoria menor: a
taxa de carregamento e a de administração. Mas,
enfim, qual é a diferença entre essas taxas e para
que servem? Que taxas o participante do PREVI
Futuro paga?
A taxa de carregamento é um percentual que
incide sobre o valor de cada contribuição feita,
destinado a cobrir despesas de administração,
corretagem, divulgação etc. Já a taxa de administração é o valor cobrado pelas instituições
financeiras pela gestão dos investimentos. Incide
sobre o patrimônio total e não sobre o rendimento.
Além dessas, alguns fundos também cobram
taxas de saída e de gestão financeira.
O que o mercado denomina de “taxa de carregamento”,
na PREVI é chamada de “taxa de
administração”. Porém, a partir da Resolução 29
do Conselho de Gestão da Previdência Complementar
(CGPC), também os fundos de pensão
passarão a denominá-la taxa de carregamento.
No PREVI Futuro, semelhante ao Plano 1, a taxa
de administração incide sobre o valor de cada
contribuição, antes de o dinheiro ser aplicado,
conforme artigo 61 do Regulamento vigente do
Plano. O valor dessa taxa é de 5%. Os recursos
são utilizados para cobrir os custos da PREVI
com a administração do Plano, como arrecadação,
atendimento aos participantes, recursos humanos,
comunicação e marketing, informática etc.
Já as despesas com os investimentos, como
recursos humanos, remuneração das administradoras
de fundos, corretagens, custódia dos ativos,
consultorias e outras despesas da PREVI na administração
do total de investimentos do PREVI
Futuro, são deduzidas diretamente do valor do
retorno obtido, conforme prevê a legislação contábil
vigente. A relação entre essas despesas e o
total do patrimônio é apurada a cada exercício.
Como a PREVI tem administrado cada vez mais
diretamente os investimentos, essa taxa tem tido
gradativa queda. Em 2008, o valor cobrado foi
de 0,16% e, em junho de 2009, 0,08%. Os planos
de previdência aberta geralmente cobram taxas
fixas sobre os investimentos, que chamam de “taxa de administração” e que, em geral, variam
de 1% a 4%a.a.
Simulações realizadas entre o PREVI Futuro
e quatro dos maiores planos de previdência
aberta do mercado mostram que com a taxa de
carregamento de 5% e taxa de administração de
0,08%, o Plano mantém-se bastante competitivo
em relação aos demais. As simulações demonstraram
que, apenas com as contribuições dos
participantes, a reserva financeira constituída no
PREVI Futuro supera a reserva alcançada pelos
demais, mesmo considerando as taxas mínimas
de administração e carregamento aplicadas por
eles (veja quadro). |