Caros Participantes

Dirigentes falam sobre realizações de 2009 e perspectivas para o próximo ano

Com o fim de mais um ano, gostaria de compartilhar com todos vocês essa fase da minha vida dedicada à PREVI e que termina em maio de 2010. Iniciei essa jornada ao ser eleita pelos participantes e assistidos para o Conselho Deliberativo da PREVI . Sabia da grande responsabilidade que estava assumindo como conselheira do maior fundo de pensão da América Latina e um dos maiores do mundo, e tudo isso foi muito desafiador. Esse desafio me motivou a me aperfeiçoar e buscar os conhecimentos necessários para poder defender os interesses daqueles que confiaram em mim.

Assumi o Conselho Deliberativo da PREVI em 2002 e, em 2004, assumi a Diretoria de Planejamento – DIPLA. Dada a importância que essa Diretoria tem dentro da PREVI , procurei e consegui montar um time técnico e altamente capacitado que, além de ampliar nossa área de atuação, permitiu uma grande contribuição na busca da eficiência da gestão de riscos nos planos 1 e PREVI Futuro. A DIPLA não tem grande visibilidade junto ao associado, mas nem por isso nosso esforço foi menor em construir, ao longo desses anos, um ferramental moderno e eficiente que permitisse simulações mais realistas e uma política de investimentos mais condizente com nossa realidade, resultando na maior segurança que temos hoje nos nossos investimentos para o futuro.

Vejo, enfim, nessa reflexão, que gostaria de ter feito muito mais, mas sei que contribuí no que estava ao meu alcance para que muitas propostas que beneficiavam os associados e que solidificassem a PREVI fossem implementadas.

Sei ainda que grandes projetos, como o de ver essa riqueza do Plano 1 socializada com todos os seus associados, sem distinção; o de ver o Plano PREVI Futuro com mais benefícios; ver os associados com mais qualidade de vida, dependem de vários fatores alheios a nossa vontade e garra de realizar. Esforço e boa vontade não faltaram, e sei que uma semente foi plantada para que um dia eu possa comemorar com todos os colegas o fim do voto de Minerva, a volta da consulta ao corpo social, o fim da Parcela PREVI. O mais importante de tudo isso é sabermos o que conquistamos e o que queremos conquistar. Isso reforça a escolha dos nossos próximos representantes junto à PREVI, que irão dar continuidade ao que foi feito. Quero registrar que tudo que é bom dura o tempo suficiente para que seja inesquecível. Com consciência do dever cumprido, deixo aqui meus votos de esperança e de fé e que o ano de 2010 nos traga muitas notícias boas.

Cecília Mendes Garcez Siqueira
Diretora de Planejamento

Estamos chegando ao final de mais um ano, e, ao contrário do turbulento final de 2008, este ano está terminando de forma mais tranquila e com excelentes perspectivas para 2010, pelo menos em relação ao Brasil.

Lembro-me de que no final de 2008 estávamos falando em crise econômica, queda das bolsas, empresas em dificuldades financeiras, redução de superávit e um cenário de dificuldades para 2009.

Mostrando que nem sempre os cenários e as previsões estão corretos, o ano de 2009 se mostrou excelente em termos de recuperação econômica, especialmente no Brasil. O crescimento previsto para o PIB será em torno de 0,5 % ante uma previsão de recessão. A rentabilidade da Bolsa de Valores acumula 80% frente a uma previsão em torno de zero. O dólar deverá fechar o ano em torno de R$ 1,70, quando eram previstos R$ 2,25. A taxa de juros está em 8,75% a.a. ante uma previsão de 12% a.a., sendo uma das menores nas últimas décadas.

Diante da recuperação e aproveitando o bom momento da economia brasileira, a PREVI vem alcançando excelentes resultados. Os recursos totais administrados atingiram R$ 133 bilhões em outubro, comparados aos R$ 116 bilhões registrados no final de 2008. A rentabilidade acumulada atingiu 18,96% até o final de outubro, superando a meta atuarial de 8,42% a.a., demonstrando mais uma vez o acerto da visão estratégica de longo prazo.

Além do resultado demonstrado pelos números, gostaríamos de destacar algumas iniciativas na área de investimentos, como a aquisição de quatro novos prédios comerciais, sendo dois em Brasília e dois em São Paulo, participação na criação da BRFoods (união entre Sadia e Perdigão), reestruturação da Invepar com a entrada de novos sócios, possibilitando a aquisição do Metrô Rio e da concessão da rodovia Raposo Tavares em São Paulo, tornando a Invepar uma das maiores empresas no setor e com grandes perspectivas de crescimento.

Existem outras tantas operações que contribuem para o resultado de 2009, mas vamos deixá-las para nosso relatório anual. Aqui fica apenas uma pequena mensagem de final de ano, onde reafirmo que estamos empenhados em fazer nosso trabalho cada vez melhor, com ações planejadas, criatividade, novas ferramentas e empenho na busca da excelência na gestão dos recursos da PREVI.

Desejo a todos um grande 2010, com a certeza de que estamos contribuindo para a tranquilidade e o bem-estar de nossos participantes. Que Deus abençoe a todos.

Fabio de Oliveira Moser
Diretor de Investimentos

O Natal

Novamente falamos sobre Natal e festividades de final de ano. E é sempre assim. Todos, numa onda contínua, temos um período de reflexão sobre passado e futuro. Cada um a seu modo. Juntos formamos um mosaico para refletir e rogar conjuntamente, como ondas em ressonância replicando sentimentos, desejos e vontades de juntos mudarmos o ambiente em que vivemos para melhor e mais saudável, com paz, alegria e felicidade.

O País

O ano de 2009 começou com a certeza de que teríamos um longo ciclo de depressão envolvendo todas as nações do mundo, situação da qual o Brasil não teria como se livrar. Mesmo ainda não sendo possível afirmar que a crise chegou ao fim, podemos dizer que, diferentemente de muitas economias, o Brasil tem demonstrado que tem fundamentos sólidos. Pois, mesmo com toda crise mundial, o país poderá apresentar crescimento positivo neste ano e, melhor que isso, as previsões para 2010, até agora, são de forte crescimento.

A expectativa de continuidade do ciclo de crescimento permite a cada um de nós pensar na possibilidade de diminuição de desigualdades sociais e regionais, com investimentos em áreas essenciais para qualquer nação que deseje ser considerada grande e desenvolvida.

O momento é dos países em desenvolvimento, considerados candidatos a líderes econômicos no futuro, entre eles o Brasil. E é esse momento de crescimento que trará profundas transformações em todos os setores de nosso país, pois para continuar crescendo a taxas superiores a 4% ao ano, o País terá de investir em infraestrutura, educação, saúde, segurança, entre outros, num movimento de geração de riqueza e empregos capaz de manter e disponibilizar mais pessoas capacitadas para o mercado de trabalho.

A PREVI

Nossa caixa de previdência, por sua vez, mostrou na recente crise que tem capacidade de suportar solavancos. No auge da crise, nosso patrimônio diminuiu, mas mantendo um nível confortável de superávit. No final de 2009, estaremos em patamares maiores do que o período pré-crise, com superávit extraordinário de mais de R$ 38 bilhões.

Superávit que, aplicados os ditames da Resolução 26, baixada pela SPC, praticamente desaparece, não ficando quase nada a ser discutido como benefícios. Resolução que tem sido contestada judicialmente por parte das entidades do funcionalismo.

A tarefa de discutir a utilização do superávit permanece com as mesmas dificuldades de sempre pois, como em qualquer outro momento, as diferenças entre o desejo dos associados e a intenção do patrocinador não são as mesmas.

Em 2010 teremos eleições para cargos de representação dos associados, momento de reflexão sobre a forma que temos administrado o patrimônio da PREVI nesses anos e o que vamos decidir para o futuro. Espero que o trabalho sério realizado pelos eleitos seja reconhecido pelos associados, já que o resultado do futuro do nosso plano depende de como ele é cuidado no presente.

Francisco Ferreira Alexandre
Diretor de Administração

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