Cada um no seu perfil
Possibilidade de escolha é a principal vantagem apontada pelos participantes do PREVI Futuro que já aderiram aos Perfis de Investimento
Adriano Campos Cardoso tem preferência
pela Renda Variável, Edson
Alexandre Commandeur prioriza
a estabilidade, já Bruno de Moraes
Soares da Rocha, no momento, vem
adotando uma postura moderada, mas diz que
pretende migrar para o perfil mais arrojado quando
o mercado estiver menos exposto à volatilidade.
Eles estão entre os 1.547 participantes do PREVI
Futuro que se manifestaram e já tiveram seus recursos
migrados, entre agosto e setembro, para o
programa Perfis de Investimento, representando
montante de R$ 37,72 milhões em reservas. Para
esses associados, a PREVI acertou em cheio ao
oferecer um produto que atende às diferenças e às expectativas de cada um.
Os Perfis de Investimento permitem que o participante
do PREVI Futuro defina qual percentual
do seu saldo de conta será aplicado em Renda Variável.
Pode ser de 0 a 10%, no perfil conservador;
de 20% a 30%, no moderado; e de 40% a 50%, no
agressivo. Vale lembrar que a opção é facultativa. Caso não faça uma escolha por algum desses três
perfis, os recursos do participante ficarão automaticamente
no Perfil PREVI, cujos limites de
alocação em Renda Variável são definidos anualmente
e hoje estão entre 25% e 35%.
Apesar de características diferenciadas, os
participantes compartilham elogios à iniciativa
da PREVI ao oferecer os Perfis de Investimento. “É muito bom e democrático”, afirma Edson
Alexandre Commandeur, de 37 anos, solteiro,
que trabalha no BB desde 2000, em Ijuí, no Rio
Grande do Sul. Ele optou pelo molde conservador: “Dessa forma meu rendimento é previsível e eu
posso fazer meu planejamento. Por conta própria,
também invisto em poupança e CDB”, diz. Para
ele, as informações disponíveis no site da PREVI
foram suficientes para escolher seu perfil e migrar
os recursos. Quanto aos planos para a aposentadoria,
ele diz que sonha em morar na praia e manter
o mesmo poder aquisitivo e a mesma renda que
obtém no período da ativa.
Já Adriano Campos Cardoso, que vive em
Uberaba, Minas Gerais, optou pelo perfil agressivo
assim que a PREVI lançou o Programa, em
agosto. Fez a opção pela internet, segundo ele,
de forma rápida e prática. “Tenho paixão pela
Renda Variável. Porém, faço meus investimentos
com cautela e conhecimento. Diariamente, leio
as notícias nos sites, principalmente sobre economia.
Verifico os meus investimentos em ações
e as diferentes opções visando a alguma possível mudança de posição para o dia seguinte. Tenho
consciência financeira. Busco não comprometer
mais do que 70% da minha renda. Com os
30% restantes, eu divido entre CDB e ações de
empresas sólidas e líderes nos seus respectivos
mercados”, relata.
Ele diz que gostou muito da novidade e estava
aguardando a implantação do Programa. “Cada
pessoa tem suas necessidades e seu estilo, nada
mais justo que ter opções de escolha para o futuro
e seus investimentos”, afi rma o bancário, que tem
31 anos, está noivo e não tem fi lhos. Ele trabalha
no Banco há dois anos e aderiu ao PREVI Futuro
no momento da posse. Para Cardoso, as informações
disponíveis no site são bem completas. Durante
suas pesquisas e a análise dos perfi s, ele conta
que surgiu apenas uma dúvida: se na mudança de
perfil teria direito a migrar o saldo de conta total,
incluída a contribuição do Banco, ou somente a
parte que aportou. Cardoso enviou a pergunta por
e-mail, que foi respondida no mesmo dia com a
informação de que todo o saldo migraria para o
perfil desejado.
Questionado sobre como será a vida pós-aposentadoria,
o bancário diz que ainda não pensou
muito sobre o assunto porque ainda tem um longo
caminho pela frente. “Busco economizar e aplicar
os meus recursos para viver com tranquilidade
e ter uma boa renda proporcionada pelos juros
e dividendos dos meus investimentos quando
chegar o momento de eu me aposentar”, afirma.
A PREVI tem como expectativa a consolidação
dos Perfis como uma ferramenta de interação e
de aproximação entre o participante do PREVI Futuro e a própria instituição. Ao mesmo tempo
em que potencializa a gestão de recursos em busca
de boas rentabilidades, os Perfis deverão propiciar
ao participante a oportunidade de refletir sobre
as opções, a análise de riscos e oportunidades de
mudança, sem contar que terão o Programa como
um instrumento de aprendizado do funcionamento
do seu plano. Com isso, ganha o participante e
ganha a PREVI, que passa a ter um associado mais
consciente, participativo e exigente. Destaca-se
que o participante pode escolher o Perfil, mas é a
PREVI quem faz a gestão dos investimentos, com
as devidas seleções e movimentações dos ativos.
O carioca Bruno de Moraes Soares da Rocha,
de 35 anos, conta que entrou no Banco em 2005.
Atualmente, é gerente de contas na agência Estilo
Copacabana e entre as atribuições de seu dia a dia
está o acompanhamento do mercado financeiro,
assim como as estratégias de alocação de recursos.
Diz que, inicialmente, escolheu o molde moderado
devido ao cenário econômico mundial. “A
crise financeira ainda não foi superada totalmente,
entendo que o perfil moderado não me expõe a
grandes riscos nesse período de turbulência. Futuramente,
pretendo mudar porque meu horizonte
de investimentos é de 20 anos. As pessoas que
ainda têm longo prazo de acumulação antes de
entrar no benefício, como é o meu caso, podem
optar pelo perfil moderado ou arrojado e assim
otimizar seus ganhos, obtendo uma renda melhor
no futuro. Tenho aplicações também em fundos
multimercado e de ações”, revela.
Entre os pontos de destaque, segundo ele, está
o nível das informações disponibilizadas, tanto
no site quanto na Revista PREVI, que são bem
didáticas e concisas. Rocha está com casamento marcado para janeiro de 2010. Para o futuro,
ele, que é apaixonado por motocicletas e adora a
natureza, pretende viajar muito com sua futura
esposa. “Esse é o nosso grande sonho”, diz. |