Polêmica
A
Resolução no
26 teve
interpretação polêmica desde o dia da
sua aprovação. Embora tenha sido aprovada por
membros do CGPC, o presidente da Associação
Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), que
integra o órgão, José Ricardo
Sasseron, solicitou vistas e a suspensão da sua
aprovação e, diante do não
atendimento, retirou-se da reunião em protesto.
Enquanto a Associação Brasileira das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) manifesta apoio
à Resolução, considerando que traz
mais segurança e regras claras para a
apuração e destinação do
superávit, a Anapar vem criticando a norma. A
própria Anapar e algumas associações
representativas de segmentos de associados da PREVI anunciaram que
iriam à Justiça contestar a
Resolução (ou aspectos específicos da
mesma).
O
diretor de Seguridade da PREVI, José Ricardo Sasseron,
considera que a Resolução extrapolou aquilo que
está previsto na Lei no 109
ao prever a
devolução de recursos ao patrocinador. Alega que
a legislação indica a Revisão do Plano
como única medida de destinação do
superávit e que isto significa essencialmente a melhoria de
benefícios ou redução das
contribuições. Na mesma linha segue a diretora de
Planejamento da PREVI, Cecília Garcez, cuja
avaliação é de que o
órgão que aprovou a norma deixou de assumir seu
papel de proteger os participantes ao aprovar a
destinação de parte do superávit ao
Patrocinador.
Do outro lado da polêmica, a Abrapp emitiu nota em
apoio
à Resolução, acreditando que a norma
está em sintonia com a previsão legal e que
trouxe equilíbrio e segurança ao processo,
tratando de forma equânime todas as partes que contribuem
para os planos.
No momento, a PREVI está aguardando as respostas aos pedidos
de esclarecimento, ao mesmo tempo em que aprofunda os estudos e
acompanham o desempenho do Plano. As novidades que o ano de 2008 trouxe
têm impacto real sobre qualquer discussão e
decisão a ser tomada sobre o superávit.
|
Composição
do CGPC
Integram o Conselho de Gestão da
Previdência
Complementar oito conselheiros: o ministro de Estado da
Previdência Social, José Pimentel, o
secretário de Previdência Complementar, Ricardo
Pena Pinheiro, o representante da Secretaria da Previdência
Social, Helmut Schwarzer, o representante do Ministério da
Fazenda, Nelson Henrique Barbosa Filho, o representante do
Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, Ana Teresa Holanda de Albuquerque, o representante
dos patrocinadores e instituidores de entidades fechadas de
previdência complementar, Luiz Gonzaga Marinho
Brandão, o representante das entidades fechadas de
previdência complementar, Reginaldo José Camilo, e
o representante dos participantes e assistidos das entidades fechadas
de previdência complementar, José Ricardo Sasseron.
< volta à referência no texto da página anterior
|
<<
Primeira | < Anterior | 1 | 2
| Próxima >
| Última
>>
|
|