Conselhos
consultivos na prática
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Os
conselhos consultivos já vão para o terceiro ano
de trabalho.
Criados pelo Estatuto que entrou em vigor em março de 2006,
cada um dos
conselhos – do Plano 1 e do PREVI Futuro – formula
e propõe políticas
para o seu plano de benefícios, além de
acompanhar a gestão.
O
coordenador do conselho é escolhido dentre os integrantes
eleitos. É
dele a incumbência de preparar e coordenar as
reuniões e representar o
Conselho perante outros órgãos e
instâncias da PREVI. As reuniões
ordinárias são trimestrais. A
experiência acumulada nesses anos de
trabalho torna o momento propício para um
balanço. A Revista
PREVI ouviu os atuais coordenadores dos conselhos.
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Na coordenação do Conselho do Previ Futuro desde
junho, Rodrigo Lopes
Britto fala de prioridades do colegiado, como as discussões
sobre
perfis de investimentos diferenciados, o que vai permitir que o
próprio
associado escolha como vai ser aplicada a reserva individual.
Também à
frente do Sindicato dos Bancários de Brasília
(DF), Rodrigo aponta o
caminho para o associado acompanhar e participar dos trabalhos do
Conselho.
Revista
– Como atua o conselho?
Rodrigo
Britto – O
Conselho discute o Plano PREVI Futuro com base nas demandas dos seus
associados e encaminha à Diretoria as matérias
discutidas na forma de
sugestões e questionamentos sobre o melhor funcionamento do
Plano.
Temos reuniões trimestrais em que uma pauta de assuntos
é previamente
discutida e são encaminhados estudos técnicos
para melhor embasamento e
discussão entre os conselheiros.
Revista
– Quais são as prioridades atuais?
Britto
– Uma estratégia de
comunicação para que o associado
conheça melhor o
Plano, sua rentabilidade e as possibilidades de melhorar sua
aposentadoria. Também está entre as prioridades a
criação dos perfis de
investimento, em que o associado do Plano poderá escolher a
forma como
a PREVI fará a aplicação da sua
reserva a partir dos critérios de
investimento em renda fixa, variável ou outra forma de
investimento.
Revista
– O Conselho tem discutido a crise mundial e os impactos no
Plano?
Britto
– Sim, pois os investimentos em bolsa afetam
diretamente as reservas
dos participantes e também trazem impacto na
política de investimentos.
Os associados estão preocupados e é papel dos
eleitos em todos os
colegiados dar os devidos esclarecimentos aos participantes do Plano.
Revista
– Como as sugestões do Conselho são
levadas em consideração nas decisões
da Diretoria?
Britto
– As decisões do Conselho
são sempre encaminhadas à Diretoria na forma
de solicitações e sugestões, uma vez
que não temos poder deliberativo.
A Diretoria leva em consideração principalmente
os aspectos da
legislação e os regulamentos de Planos em vigor.
Também são
considerados os impactos financeiros para o equilíbrio do
Plano.
Revista
– As propostas contribuem para a melhoria do trabalho das
gerências? Há exemplos práticos?
Britto
– Sim, claro. Pois quando o Conselho Consultivo
apresenta suas
considerações, sugestões e as demandas
dos participantes com relação ao
Plano PREVI Futuro, elas ganham maior relevância. Avaliamos
que as
gerências da PREVI se envolvem cada vez mais com as
questões
específicas do Plano. A criação dos
perfis de investimento é um dos
exemplos de contribuição que o Conselho tem dado.
Temos também as
discussões sobre a política de investimentos e a
redução da taxa de
administração e da parcela PREVI para os
aposentados contemplados no
benefício de risco (aposentadoria por invalidez e
pensão).
Revista
– De que maneira o participante pode acompanhar ou participar
dos trabalhos do Conselho?
Britto
– Enviando sugestões,
solicitações, entrando em contato com os
conselheiros da sua base ou até mesmo pelos canais de
comunicação da
PREVI: site,
0800 729 0505.
Revista
– Como os conselheiros são capacitados para melhor
exercer suas funções?
Britto
– O orçamento do Conselho
é contemplado com verba para cursos e
treinamentos, que são solicitados pelos conselheiros e
também
elaborados pela própria PREVI. |
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