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A
solidariedade e a inserção social são vocações
naturais do funcionalismo do Banco do Brasil. Não é de
hoje que milhares de funcionários se organizam voluntariamente
em grupos com um objetivo comum: ajudar quem precisa. Foi desses sentimentos
que surgiu o BB Educar no início da década de 90. Quem
viveu esse momento conta que um grupo de funcionários se juntou
para alfabetizar o pessoal do chamado quadro auxiliar. Essas pessoas
perderiam o emprego em virtude de um decreto presidencial que proibia
a existência de analfabetos em empresas com participação
do Governo.
Outra iniciativa que permanece a todo vapor até hoje é
o AABB Comunidade. Nos anos 80, um grupo de colegas percebeu que as
instalações das diversas Associações Atléticas
do Banco do Brasil (AABBs) poderiam ser utilizadas durante a semana
por crianças de baixa renda. Conversa vai, conversa vem e hoje
são dezenas de milhares de crianças beneficiadas com complementação
educacional.
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Adultos
são alfabetizados com ajuda
do Comitê de BH |
Betinho
(ao centro, de gravata) com integrantes do Comitê de BH
em 1993 |
OS COMITES DE CIDADANIA
O trabalho social do pessoal do BB ganhou dimensão ainda maior
quando o sociólogo Betinho lançou, em 1993, a Ação
da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida e encontrou
entre os funcionários terreno fértil para expandir sua
atividade. São dessa época dois comitês cujos trabalhos
vão além da doação de alimentos. O Comitê
Solidariedade e Cidadania de Belo Horizonte apóia projetos como
o Pastoral da Mulher, que ajuda cerca de 50 ex-prostitutas a resgatar
a auto-estima pela participação em grupo de teatro, coral
e turma de artesanato. Um dos projetos do Comitê CARJ –
Solidariedade e Cidadania, no Rio de Janeiro, é voltado para
40 famílias cujas crianças estão em tratamento
no Hospital Jesus, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Ensinando trabalhos
manuais às mães dessas crianças, o Comitê
encontrou uma forma delas ganharem dinheiro com a venda de peças
artesanais sem ficar longe do filho enfermo. Essas são apenas
duas entre as diversas iniciativas dos funcionários do BB.
O BANCO DO BRASIL
O Banco do Brasil dá grande estímulo à participação
social dos funcionários. Prova disso é a Gerência
de Relações Socioambientais, ligada à Vice-Presidência
de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental, que conecta
as ações institucionais do BB, da Fundação
Banco do Brasil e do Fome Zero. São cerca de 1.500 comitês
integrados ao Fome Zero, nos quais trabalham milhares de funcionários
e pessoas das comunidades. Em dois sistemas, o Banco mantém informações
que interessam tanto a quem pede quanto a quem oferece ajuda. O primeiro
é o Gerenciador de Recursos Sociais, que monitora as ações
do Fome Zero e mostra as necessidades dos que precisam de ajuda. Já
o cadastro do Programa do Voluntariado permite que se conheça
onde estão as pessoas dispostas a entrar na rede de solidariedade
e de que forma elas podem participar. Hoje, este cadastro conta com
11.500 pessoas inscritas, entre funcionários e aposentados.
A
PARTICIPAÇÃO DA PREVI
Depois
de ser o primeiro fundo de pensão a solicitar das empresas participadas
informações sobre o que elas fazem em termos sociais,
a PREVI buscou meios de ela própria ter iniciativas de cunho
social. No ano passado, em parceria com a Fundação Banco
do Brasil, a Sauípe S.A., o Ministério do Trabalho e Emprego
e a International Trade Center, agência de cooperação
técnica vinculada à Conferência das Nações
Unidas para Comércio e Desenvolvimento – UNCTAD, a PREVI
começou a implementar o Projeto Berimbau. O objetivo do projeto
é promover a auto-sustentação das comunidades vizinhas
à Sauípe com a geração de trabalho e renda
harmonizada com as potencialidades locais. O programa foi apresentado
na 11ª edição da UNCTAD, realizada em São Paulo,
em junho.
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Dona Lita, presidente da Associação de Moradores
de Porto Sauípe, uma das comunidades beneficiadas com o
Berimbau, discursa no lançamento do Projeto em Costa do
Sauípe. |
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As
creches Ouro da Casa II (na foto acima, durante apresentação
no CCBB) e Ternurinha Sal da Terra (foto maior), do Rio de Janeiro,
recebem apoio do CARJ (Comitê da Ação e Cidadania
do Rio de Janeiro) |
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