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A Previ continua sólida

Diretor de Administração esclarece dúvidas sobre informações que têm circulado na imprensa e nas redes sociais

13/02/2025

 

Nesta quinta-feira, dia 13/2, a Previ publicou, em seus canais oficiais, um vídeo em que o diretor Márcio de Souza esclarece dúvidas sobre informações que têm circulado na imprensa e nas redes sociais. Confira a íntegra do vídeo:

 

Olá, associadas e associados, desde a última semana tem circulado na imprensa e nas redes sociais uma série de informações sobre a situação da Previ em função de uma decisão do Tribunal de Contas da União. Nesse vídeo, eu vou explicar o que está acontecendo no Plano 1.

Não existe rombo ou prejuízo. Pelo contrário! O Plano 1 tem hoje um patrimônio total na ordem de 243 bilhões de reais, e encerrou o mês de novembro de 2024 com superávit.

Isso quer dizer que, segundo os cálculos atuariais, esse montante é suficiente para pagar os benefícios de todos os associados e pensionistas até 2100 -- ano estimado para encerramento do Plano 1.

Como eu disse, não existe prejuízo. O termo técnico em um fundo de pensão para um desequilíbrio entre ativos e passivos é déficit ou superávit. Essa é uma medida que mostra se um plano tem, em uma determinada data, recursos suficientes para honrar todos os seus compromissos futuros. Mas, agora, vamos aos cálculos:

Em 2023, o Plano 1 encerrou o ano com um superávit de R$ 14,5 bilhões. Isso significa que, naquele momento, tinha recursos suficientes para pagar todos os benefícios até o último dia de vida dos nossos aposentados e pensionistas, e ainda sobraria dinheiro.

Aí veio 2024, um ano muito complicado para o mercado financeiro, e que afetou diretamente o resultado dos investimentos do plano 1. Veja:

Iniciamos o ano com superávit. E, até novembro de 2024, nossos investimentos renderam R$ 5,4 bilhões. Isso mesmo: os investimentos da Previ tiveram rendimento positivo em 2024. Abaixo do que esperávamos, é verdade, mas ainda assim positivo, pois ele cresceu.

Até novembro, porém, a Previ desembolsou mais de R$ 15 bilhões para pagamento de benefícios.

Além disso, também contabilizamos outras despesas, como a variação das chamadas provisões matemáticas, que são as obrigações futuras do plano com o pagamento dos benefícios, e, receitas, como a entrada das contribuições dos associados e do patrocinador.

No fim das contas, mesmo diante de um ano tão desafiador, o Plano 1 apenas consumiu parte da “gordura” acumulada até 2023, chegando aos tais R$ 14 bilhões de déficit no exercício, até novembro de 2024. Porém, com um resultado acumulado ainda de um superávit de R$ 528 milhões, o que mostra que ele se encontra em equilíbrio para continuar honrando com seus compromissos de longo prazo.

Então, pessoal, o que aconteceu ao longo de 2024 foi uma oscilação, o que não é incomum em fundos de pensão e até mesmo em planos maduros, que têm quase todos os seus associados já aposentados.

Falar em rombo ou prejuízo não está correto. Porque a Previ não precisou vender nenhum de seus ativos por um preço abaixo do valor de mercado para honrar seus compromissos. isso sim, seria prejuízo.

Para encerrar, eu gostaria de me dirigir especialmente a você, aposentado e pensionista do Plano 1, que depende do benefício da Previ para sustentar sua família.

Fique tranquilo. Não há risco de suspensão de benefícios ou de cobranças extraordinárias. Nem dos associados, nem do patrocinador, o Banco do Brasil. A Previ continua e continuará sólida como sempre foi.

Em 120 anos, nunca atrasamos, um dia sequer, o pagamento de nenhum benefício. E continuaremos assim.

Para se informar sobre a Previ, consulte sempre os nossos canais oficiais. Neles, divulgamos todas as informações de resultado com total transparência, inclusive com a relação de todos os nossos ativos em cada carteira de investimento.

 

Um abraço a todas as associadas e a todos os associados e até a próxima.

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