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Novos dirigentes tomam posse

Em junho, 27 postos foram renovados, entre eles a presidência e quatro diretorias executivas, além de representações nos conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos.

A posse dos novos dirigentes da PREVI ocorreu na sede da AABB Lagoa no Rio de Janeiro.

Com a presença de autoridades como o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, e o diretor da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Ricardo Penna Pinheiro, executivos dos mercados financeiro e previdenciário, além de cerca de 700 associados da ativa e aposentados, tomaram posse, no dia 1º de junho, 27 dirigentes da PREVI.

Assumiram o novo presidente, Ricardo Flores, os diretores de Administração, Paulo Assunção, de Investimento, Renê Sanda, de Participações, Marco Geovanne Tobias e de Planejamento, Vitor Paulo Camargo Gonçalves. Também tomaram posse representantes eleitos e indicados nos conselhos Deliberativo, Fiscal e nos conselhos consultivos do PREVI Futuro e do Plano 1 (veja relação).

O presidente Ricardo Flores, em seu discurso, afirmou ser necessário reconhecer os gestores e o quadro técnico da PREVI por conta da boa situação em que o Fundo está. E que se sente orgulhoso e prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida. “A PREVI é o maior fundo de previdência da América Latina. Em ativos, é o 45º do mundo e cumpre bem seu papel principal. Seu patrimônio, de R$ 144 bilhões, assegura o futuro de 179 mil famílias e exerce relevante papel no crescimento da economia brasileira”, afirmou.

Robson Rocha, presidente do Conselho Deliberativo, destacou os avanços na governabilidade e a conquista de parceiros em diversos setores da economia. “As decisões da PREVI impactam fortemente o mercado. Estão alinhadas ao debate e à agenda nacional de responsabilidade socioambiental, e faz com que isso permeie cada vez mais as empresas participadas”, relatou.

Ponto importante também destacado foi o momento em que vive o país, com retomada do crescimento econômico, o que gera oportunidades de investimento para a PREVI. Para o ex-presidente Sergio Rosa, o País tem uma pauta de investimentos fantástica pela frente, com uma economia forte, integração social, valorização das pessoas e distribuição de renda importante. “E cada um de nossos investimentos ajudou um pouquinho e esteve integrado e se beneficiando disso”, concluiu. Ricardo Flores também destacou este bom momento ao falar que antes a economia brasileira era pautada por notícias preocupantes e hoje se constitui num dos principais componentes do orgulho e do otimismo nacionais. “Nem mesmo a recente crise econômica internacional, a maior desde 1929, foi capaz de impedir a retomada de nosso crescimento. O País estava preparado, graças a uma gestão exitosa do governo, amparada no aumento da oferta de crédito, num mercado interno ampliado e apoiado pela classe empresarial, disse”.

Em relação à administração, o presidente destacou que o modelo de governança da PREVI é maduro e transparente, um dos mais modernos na gestão de fundos de previdência complementar em todo o mundo. E acredita que a união, a lealdade e a harmonia são ingredientes fundamentais para a prosperidade.


Participação dos associados

No processo eleitoral realizado entre os dias 17 e 27 de maio, cerca de 99 mil associados da ativa e aposentados votaram. A chapa 3 – Unidade na PREVI – obteve 58,03% dos votos totais, contra 22,88% da Chapa 1 – Nova PREVI (veja quadro completo).

Comentando o resultado, o diretor de Administração eleito, Paulo Assunção, disse que a cada dois anos a PREVI reafirma a sua vocação democrática, renovando parcialmente sua direção, seja pela via eleitoral, seja por indicação do Banco do Brasil. “Esse é um modelo de gestão que tem se mostrado vitorioso e de sucesso ao longo dos anos”, disse.

Abre aspas

A Revista PREVI colheu depoimentos de pessoas importantes na carreira dos novos dirigentes.
Hoje aposentado, Irineu Beltrão deu posse em 1978, em Recife (PE), ao menor aprendiz Ricardo Flores, atual presidente da PREVI. “Desde aquela época, ele se destacava e desempenhava suas tarefas com desenvoltura. Disciplinado, faz ótimo trabalho por onde passa. Percebo que amadureceu, mas continua um homem simples”.

Para Aldo Mendes, diretor de Política Monetária do Banco Central, a indicação de Marco Geovanne para a Diretoria de Participações é “altamente positiva, pois se trata de um economista que detém amplo conhecimento e experiência em questões societárias. Se o BB hoje é uma empresa listada no novo mercado é porque o Geovanne empunhou essa bandeira”.

Alberto Whitaker, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é da opinião de que o nome de Renê Sanda para a Diretoria de Investimentos “é uma certeza de dedicação extrema, como demonstrado em outros desafios. René está sempre se atualizando e é um conselheiro certificado do IBGC”.

O aposentado e ex-diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Deli Soares, considera que Paulo Assunção, eleito diretor de Administração, “tem bastante vivência em trabalhar em colegiado, além de ter atuado com destaque na militância sindical. Faço votos de que, como diretor eleito com ampla vantagem de votos, ouça muito os participantes”.

Para o aposentado e ex-presidente eleito do Conselho Deliberativo da PREVI, Humberto Eudes, o diretor de Planejamento, Vítor Paulo, “tem bastante experiência para não ceder a impulsos demagógicos. Vai procurar garantir o melhor para os funcionários, mas sem beneficiar uns em detrimento de outros. O Vítor atuou nas entidades de funcionários e acompanhou o ciclo de vida delas. Sabe perfeitamente que a PREVI, como a Cassi, não pode facilitar”.