Bem na foto
2009 foi um ano de retomada. Os recursos do PREVI Futuro e do Plano 1 voltaram a crescer depois do impacto sofrido em 2008. A principal razão foi a alta da Bolsa de Valores.
Os recursos do PREVI Futuro subiram
R$ 588 milhões durante o ano. Cerca da
metade desse valor decorre da valorização
dos ativos, principalmente das ações.
Somente o segmento de Renda Variável
cresceu aproximadamente 140% em relação a 2008.
O Plano 1 também cresceu. A recuperação da Bolsa
foi a principal razão para acréscimo de cerca de
R$ 25 bilhões em recursos. Por consequência, houve
aumento de R$ 17 bilhões no superávit acumulado.
A alta da Bolsa está inserida num contexto de
resistência do País à crise de 2008, por meio de
políticas monetárias (como a redução da taxa de juros) e fi scais (redução do IPI para carros, por
exemplo). Como reflexo, houve recuperação mais
rápida da atividade econômica em comparação ao
restante do mundo. Isso atraiu mais investidores
para a Bolsa e assegurou sua valorização. Em 2009,
o Ibovespa registrou 82% e o IBrX-50, 72%. Essa
retomada lembra a gíria “ficou bem na foto”, em
alusão à boa imagem do Brasil e aos bons números
dos planos de benefícios da PREVI. Nas páginas
seguintes, você encontra esses dados.
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Acima das metas
Os investimentos do PREVI Futuro e do Plano 1
são subdivididos em carteiras e cada qual tem um índice de referência defi nido pela Política de Investimentos.
Bater esse índice representa ter desempenho
acima do parâmetro ideal. Em 2009, as carteiras que
reúnem ações com cotação na Bolsa fi caram acima
do IBrX-50, seu índice de referência.
Os gráficos a seguir mostram a rentabilidade
dos investimentos em ações nos últimos três anos
em comparação ao IBrX-50. O segmento de Renda
Variável do PREVI Futuro vem acompanhando o índice,
chegando a superá-lo. Já o Plano 1 se descola do índice. A razão é que cerca da metade dos ativos de
Renda Variável do Plano se mantém com preço fixo
durante todo o ano até ser reavaliada em dezembro.
Por ser tradicionalmente conservadora, essa reavaliação
fez a rentabilidade ficar abaixo do IBrX-50
em 2009; por outro lado, evitou uma desvalorização
brusca em 2008, quando o Ibovespa perdeu 41%,
enquanto o Plano 1 sofreu redução de 11%.
Os investimentos em imóveis também vêm se
destacando. Em 2009, tiveram rendimento acumulado
de 24%, o dobro da meta estipulada para
a maior carteira do segmento, formada em grande
parte por shopping centers e prédios comerciais. A
retomada do crescimento econômico, a redução da
taxa de juros e o aumento da renda média do brasileiro
foram determinantes para a boa rentabilidade
do ano passado (veja matéria nesta edição). |