|nº 148| Mar 10

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Bem na foto

2009 foi um ano de retomada. Os recursos do PREVI Futuro e do Plano 1 voltaram a crescer depois do impacto sofrido em 2008. A principal razão foi a alta da Bolsa de Valores.

Os recursos do PREVI Futuro subiram R$ 588 milhões durante o ano. Cerca da metade desse valor decorre da valorização dos ativos, principalmente das ações. Somente o segmento de Renda Variável cresceu aproximadamente 140% em relação a 2008.

O Plano 1 também cresceu. A recuperação da Bolsa foi a principal razão para acréscimo de cerca de R$ 25 bilhões em recursos. Por consequência, houve aumento de R$ 17 bilhões no superávit acumulado.

A alta da Bolsa está inserida num contexto de resistência do País à crise de 2008, por meio de políticas monetárias (como a redução da taxa de juros) e fi scais (redução do IPI para carros, por exemplo). Como reflexo, houve recuperação mais rápida da atividade econômica em comparação ao restante do mundo. Isso atraiu mais investidores para a Bolsa e assegurou sua valorização. Em 2009, o Ibovespa registrou 82% e o IBrX-50, 72%. Essa retomada lembra a gíria “ficou bem na foto”, em alusão à boa imagem do Brasil e aos bons números dos planos de benefícios da PREVI. Nas páginas seguintes, você encontra esses dados.


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Acima das metas

Os investimentos do PREVI Futuro e do Plano 1 são subdivididos em carteiras e cada qual tem um índice de referência defi nido pela Política de Investimentos. Bater esse índice representa ter desempenho acima do parâmetro ideal. Em 2009, as carteiras que reúnem ações com cotação na Bolsa fi caram acima do IBrX-50, seu índice de referência.

Os gráficos a seguir mostram a rentabilidade dos investimentos em ações nos últimos três anos em comparação ao IBrX-50. O segmento de Renda Variável do PREVI Futuro vem acompanhando o índice, chegando a superá-lo. Já o Plano 1 se descola do índice. A razão é que cerca da metade dos ativos de Renda Variável do Plano se mantém com preço fixo durante todo o ano até ser reavaliada em dezembro. Por ser tradicionalmente conservadora, essa reavaliação fez a rentabilidade ficar abaixo do IBrX-50 em 2009; por outro lado, evitou uma desvalorização brusca em 2008, quando o Ibovespa perdeu 41%, enquanto o Plano 1 sofreu redução de 11%.

Os investimentos em imóveis também vêm se destacando. Em 2009, tiveram rendimento acumulado de 24%, o dobro da meta estipulada para a maior carteira do segmento, formada em grande parte por shopping centers e prédios comerciais. A retomada do crescimento econômico, a redução da taxa de juros e o aumento da renda média do brasileiro foram determinantes para a boa rentabilidade do ano passado (veja matéria nesta edição).