PREVI seleciona pessoas com
disponibilidade e capacidade
Há muitos anos, a PREVI vem aperfeiçoando
o processo de seleção das pessoas que indica
para os conselhos das empresas. A primeira fase
desse processo é a análise curricular, em que são
considerados itens como formação e experiência.
Todos os itens são ponderados e sintetizados em
uma pontuação. É necessária pontuação mínima
para integrar o cadastro de possíveis conselheiros.
A partir do momento em que a pessoa é escolhida
para algum conselho também passa a valer, e muito,
a análise do desempenho efetivo. Há casos em que
a assiduidade, o comportamento profissional e até
ético não recomendam a recondução para novos
conselhos. Há casos também em que a empresa
precisa de determinado perfil de competência
mais do que de outro. Empresas em crescimento,
por exemplo, precisam de pessoas com maior habilidade
em analisar estratégias e investimentos. Já
aquelas com dificuldades financeiras precisam de
pessoas com mais experiência em estruturação de
capital, controle de gastos etc. Empresas com sócios
complicados precisam de pessoas com firmeza e
disposição para defender os interesses da PREVI.
A PREVI seleciona seus conselheiros em um
universo que envolve associados (aposentados e da
ativa), dirigentes e técnicos da própria instituição,
e, eventualmente, pessoas externas, essas para situações
específicas. Os aposentados oferecem bons
quadros, alguns com formação técnica e experiência,
e, em geral, com disponibilidade de tempo para
o trabalho. Os associados da ativa, à medida que
estão desempenhando suas funções e, portanto, têm
sua prioridade voltada para o trabalho no Banco,
são selecionados em conjunto com os representantes
do Banco no Conselho
Deliberativo, pois é necessário
ter a garantia de que as pessoas
terão o respaldo do empregador
para as novas funções.
Os técnicos e dirigentes da
PREVI são selecionados naturalmente,
pois estão diretamente
envolvidos com o
acompanhamento das empresas,
discutem a participação em
aumentos de capital, a venda
ou não das ações, a aprovação
ou não de determinados planos
das mesmas e inclusive as
relações com os sócios. Esses
três grupos dão a oportunidade
de selecionar pessoas para diferentes
situações e exigências
e têm permitido a formação de
um verdadeiro “exército da boa
governança”.
O processo de seleção passa por muitas fases,
que começa com a análise dos técnicos da
Diretoria de Participações, pela discussão na
Diretoria e finalmente chega à aprovação final
no Conselho Deliberativo. E, depois de tudo, é
necessário ainda eleger efetivamente as pessoas
indicadas nas AGOs. Em alguns casos, existem
ações suficientes para eleger o conselheiro. Em
outros casos, é necessário a PREVI juntar-se com
outros acionistas, que precisam concordar com
a indicação. É um trabalho intenso e cuidadoso,
que mobiliza toda a Diretoria de Participações
durante o período que precede as assembleias.
Nas Assembleias de 2010, a PREVI está indicando
conselheiros em 70 empresas. Somente no final
de abril, quando as assembleias tiverem terminado,
se saberá quem foi eleito.
Remuneração dos conselheiros: Regras das empresas e da PREVI
O conselheiro é um membro efetivo da administração
da empresa e como tal é remunerado.
Cada empresa tem liberdade para fixar a remuneração
dos seus conselheiros, e isso depende das
características e cultura de cada uma. A divulgação
acerca da remuneração praticada em cada qual
depende da política adotada. Por envolver outros
conselheiros e administradores, a PREVI só registra
os dados públicos disponíveis; não elabora
nenhuma tabela de remunerações e muito menos
divulga tais dados, respeitando assim as regras de
autonomia e de comunicação de cada parte.
Já no caso dos dirigentes e funcionários da
PREVI, que são eleitos para o conselho de qualquer
empresa, é adotada uma regra que vincula
a indicação para os conselhos à autolimitação da
remuneração a ser recebida. Essa remuneração
está atualmente limitada a R$ 4.695,75, e cada
conselheiro eleito deve demonstrar que solicitou
a limitação da sua remuneração à empresa.
Essa medida foi adotada com o objetivo de
assegurar, por um lado, o mínimo de remuneração
pelo risco adicional que a pessoa corre ao
assumir o conselho de uma empresa e, de outro
lado, visa homogeneizar os valores, uma vez que
todos estão cumprindo uma missão associada ao
trabalho da PREVI.
Esforço da PREVI é reconhecido
Todo empenho que a PREVI aplica no acompanhamento
das empresas e na busca contínua
de melhores práticas de governança tem gerado
reconhecimento por parte dos agentes do mercado.
Investidores brasileiros e estrangeiros reconhecem a
PREVI como uma parceira importante e a procura
tanto para trocar informações quanto para discutir
iniciativas e, às vezes, até investimentos conjuntos.
Institutos e organizações também reconhecem
esse papel. Um exemplo disso é o Instituto Brasileiro
de Governança Corporativa (IBGC), com
o qual a PREVI mantém estreito relacionamento,
assim como a própria Bovespa e a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), com as quais é mantida
constante discussão para aprimoramento de
normas e regulamentos. |
IBGC – Militância por melhores
práticas de governança corporativa
Um dos responsáveis pela introdução e desenvolvimento do
conceito de Governança Corporativa no Brasil, o Instituto Brasileiro
de Governança Corporativa (IBGC) é uma entidade nacional
sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo disseminar a
prática da transparência na gestão das empresas, a equidade entre
os sócios, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa.
Fundado há pouco mais de uma década, em 1995, o IBGC conta
hoje com mais de 1.300 associados. Em 1999, lançou o Código das
Melhores Práticas de Governança Corporativa. A fim de contribuir
para a criação de valor e orientações de estratégia empresarial, o
Código, em sua quarta versão, contempla questões como a composição
e atribuições dos conselhos de administração e fiscal, dos
gestores, da auditoria independente, além de abordar o princípio
da prestação de contas e da responsabilidade corporativa.
Inspirado nos princípios do proativismo, da diversidade de
opiniões, da responsabilidade, transparência, prestação de
contas e da equidade entre os sócios, o IBGC é hoje a principal
referência no País com foco no desenvolvimento das melhores
práticas de Governança. |