Energia e logística
O setor de energia também é considerado estratégico
pela PREVI, onde há participação expressiva
em importantes empresas, como as posições
no bloco de controle da Neoenergia (que reúne
Coelba-Bahia, Celpe-Pernambuco e Cosern-Rio
Grande do Norte), CPFL (Companhia Paulista
de Força e Luz), e presenças na Cemig (Minas
Gerais) e na Celesc (Santa Catarina). Além de ser
um investimento considerado
seguro, por ser de longo prazo e
ter uma relação custo-benefício
adequada, beneficia milhares de
famílias – especialmente moradores
do interior – ainda sem
acesso à energia elétrica e que
têm a primeira oportunidade
com os projetos de expansão das
redes de distribuição. É sempre
bom lembrar que, hoje em dia,
quase todos os bens domésticos
dependem de energia elétrica –
da própria iluminação da casa
ao aquecimento do chuveiro e
manutenção da geladeira. Dessa
forma, o acesso à eletricidade pode ser visto como um “convite” ao “admirável
mundo novo”, com a ascensão social de muitas
famílias antes à margem da sociedade.
Outro importante propulsor da economia interna
e, consequentemente, do desenvolvimento social,
o setor de logística tem nas ferrovias um aliado
fundamental para o escoamento da produção –
principalmente nas regiões Norte e Nordeste – e
redução do custo do frete, tanto para a distribuição
interna como para a exportação dos produtos. Nesse
contexto, a América Latina Logística (ALL) desempenha
papel destacado, como uma das principais
empresas do setor, responsável, no fi nal do terceiro
trimestre de 2009, pelo atendimento de 65% do Produto
Interno Bruto (PIB) do Mercosul e alcançando
sete dos portos mais ativos no Brasil e na Argentina.
São 21.300 quilômetros de ferrovias percorridas
por 1.095 locomotivas com 31.650 vagões de carga
e mais 700 veículos que integram as chamadas
operações intermodais, quando mais de um meio
de transporte está envolvido no deslocamento. Traduzidos
em resultados, foram transportados 27,6
milhões de TKU (toneladas por quilômetro útil,
medida usada para calcular o transporte terrestre de
carga) nos primeiros nove meses de 2009, número
esperado pela empresa para o período.
Fundos de investimento
Além do capital investido nas empresas participadas,
a PREVI ainda conta com investimentos
em fundos que aplicam seus recursos em projetos
de infraestrutura. Ao todo são R$ 150 milhões
em capital subscrito (compromissado), do qual,
até o fi nal do ano passado, já foi integralizado
(realizado) capital superior a R$ 90 milhões, em
duas carteiras compostas de investimentos em
portos, aeroportos, energia, saneamento, ferrovia
e logística. Os dois fundos – Logística Brasil
e InfraBrasil – têm a participação do BNDES, de
outras fundações (Petros, Funcef, Valia e Fundação
Atlântico) e do BB-BI, o braço de investimentos
do Banco do Brasil, como parceiros.
Esporte e qualidade de vida
A maior demanda por investimentos em infraestrutura
a partir da escolha do Brasil como sede da
Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 é consenso. A realização da Copa já tem mudado
bastante a agenda das cidades-sede e despertado
o interesse de investidores, assim como os Jogos
Olímpicos também aceleraram esse processo, pois
aumentam as perspectivas de grandes investimentos
ocorrerem no curto prazo em todo o País, não
apenas no Rio de Janeiro. Esse aumento de interesse
em investimentos na infraestrutura brasileira será,
certamente, sentido pela população no seu dia a dia,
com transportes coletivos de melhor qualidade e
energia elétrica e saneamento chegando para muito
mais pessoas. Com a intensifi cação das atividades
das empresas no Brasil, deve haver maior oferta de
emprego para os trabalhadores. Uma olimpíada
bem-sucedida pode signifi car também que o mundo
passe a olhar para o país-sede com outros olhos,
tendo em vista a relevância desses investimentos
para o sucesso dos eventos e, consequentemente,
do Brasil enquanto potência emergente.
Para Joilson, chegou a hora do debate dar lugar à
ação, uma vez que o tempo é curto e os desafios são
grandes: “O debate se intensificou e agora devemos
sair do diálogo para as ações, a fim de cumprirmos
o acordado tanto com a Fifa como com o Comitê
Olímpico Internacional” concluiu o Diretor, deixando
claro que, assim como aconteceu durante a última crise econômica, o Brasil continuará mostrando
ao mundo sua força e importância. |
Andando nos trilhos
No final de dezembro, o Metrô do Rio inaugurou mais uma
estação e um novo trecho, chamado Y, que liga diretamente
Pavuna a Botafogo, sem necessidade de conexão em estação
intermediária.
Por cobrir uma área maior, chegando até Ipanema, o tempo
necessário para percorrer o trajeto aumentou. Da mesma
forma, o número de pessoas atendidas também cresceu.
Desde então, alguns problemas de operação receberam ampla
divulgação na imprensa. A PREVI e seus sócios na Invepar,
conscientes da responsabilidade de administrar uma concessão
pública, chamaram a diretoria do Metrô Rio para diagnosticar
os problemas e encaminhar soluções.
No Metrô do Rio, praticamente não há ociosidade dos carros,
o que exige manutenção de qualidade e gerenciamento de operações
ajustados. De acordo com a empresa, os problemas de
logística operacional devem estar sanados ainda em fevereiro e
a regularidade no intervalo entre os trens voltará à normalidade.
A PREVI e os demais sócios investidores viabilizaram a operação
estruturada para a compra de 114 novos vagões, que
equivalem a dezenove trens. Antes da aquisição, foi realizado
estudo com o apoio da MTR – empresa que administra o metrô
de Hong Kong, considerado o melhor do mundo – para adaptar
os novos trens à realidade carioca. Os trens estão sendo
fabricados na China e chegarão a partir de 2011.
A PREVI tem apoiado as decisões de investimento da diretoria
do Metrô com o objetivo de criar condições para que ele seja
percebido pela população do Rio como o meio de transporte
mais eficiente, limpo e seguro da cidade. |