O objetivo primordial das Políticas de Investimentos é garantir a disponibilidade de recursos para o cumprimento da missão da PREVI. Com a maturidade do Plano de Benefícios 1, a liquidez dos investimentos ganha mais relevância. Para o PREVI Futuro, a rentabilidade faz toda a diferença.
As políticas buscam a melhor relação retorno–risco, indicam a diversificação dos investimentos e fazem com que os recursos sejam aplicados conforme as necessidades dos Planos de Benefícios. De acordo com a diretora de Planejamento, Cecília Garcez, “as Políticas de Investimentos são uma forma de proteger os recursos dos associados para que não existam surpresas no futuro que prejudiquem o recebimento dos benefícios, conferem qualidade à gestão à medida que propõem melhor alocação dos recursos e que apontam as diretrizes para os investimentos e os desinvestimentos”.
Apesar de serem traçadas para um horizonte de longo prazo, a cada ano são feitas revisões nas Políticas de Investimentos. Essas revisões têm o objetivo de verificar se as premissas adotadas vêm se confirmando. Cada Plano se encontra em estágio diferente e possui características e necessidades distintas. As políticas procuram respeitar as especificidades apresentadas. |
“As Políticas de
Investimentos
são
uma forma
de
proteger os
recursos
dos
associados para
que não existam
surpresas no
futuro
que
prejudiquem
o recebimento
dos benefícios”,
diz Cecília Garcez,
diretora de
Planejamento |
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PLANO 1: RENDIMENTO DOS INVESTIMENTOS É FUNDAMENTAL
O Plano de Benefícios 1 iniciou seu período de maturidade em outubro de 2003, quando o número de aposentados superou o de participantes ativos. As contribuições tornaram-se insuficientes para cobrir as despesas com o pagamento de benefícios. Naquele momento, os rendimentos dos investimentos passaram a ter a responsabilidade de complementar os recursos necessários a esse pagamento.
Tendo como horizonte o período de 2007 a 2012, a Política de Investimentos busca privilegiar uma gestão capaz de proporcionar um fluxo de rendimentos necessário ao pagamento dos benefícios. Mas como esse objetivo deve ser alcançado? A Política traça alguns direcionamentos: 1) busca de maior liquidez das participações em empresas, com foco em investimentos em empresas pagadoras de dividendos e que adotem boas práticas de governança corporativa; 2) para uma melhor gestão da carteira de renda fixa existe a classificação dos títulos públicos de acordo com suas características de rentabilidade, liquidez e análise de risco; 3) priorização de empreendimentos imobiliários que proporcionem maior fluxo de rendimentos, principalmente na forma de aluguéis; 4) definição de critérios a serem observados em qualquer processo de investimento e desinvestimento e 5) estabelecimento de diretrizes para investimentos socialmente responsáveis.
PREVI FUTURO: RENTABILIDADE DEFINE VALOR DOS BENEFÍCIOS
Parodiando uma antiga e famosa propaganda, “o primeiro benefício a gente nunca esquece”. Com o PREVI Futuro é assim. O valor do benefício depende da reserva acumulada pelo associado. Todavia, depois de definido o primeiro benefício, este passa a ser reajustado pelo índice atuarial.
Como se percebe, uma boa política de investimentos e a rentabilidade são essenciais. Primeiramente, porque quanto maior a rentabilidade, maior a reserva do participante e o valor estabelecido para o primeiro benefício. Posteriormente, a rentabilidade precisa ser adequada para que se possa honrar todos os pagamentos futuros.
Plano já tem investimentos em Renda Variável
A Política de Investimentos elaborada para o período 2007-2012 estabelece que até 10% dos recursos do PREVI Futuro podem ser alocados em ações. A meta para as aplicações de Renda Variável é ter rentabilidade equivalente ao desempenho do IBrX-50, índice que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 50 ações da Bolsa de Valores de São Paulo.
Em futuro próximo, o associado poderá optar entre perfis de investimentos para os seus recursos de acordo com relação risco/retorno diferenciada.
CAPEC: META É 100% DA TAXA SELIC
Qual a importância de uma Política de Investimentos para a Capec? Os recursos destinados à Capec não podem ficar “parados”, pois o rendimento desses investimentos auxilia na hora de pagar os benefícios. Outro fato é que, mesmo sendo aplicados, é necessário que os recursos estejam disponíveis (tenham liquidez) para que a Capec possa continuar honrando os compromissos com toda rapidez.
Em suma, o objetivo da gestão de recursos da Capec é o de buscar investimentos que proporcionem a melhor relação risco-retorno, considerando também as necessidades de liquidez do Plano. A Política de Investimentos da Capec estabelece que a meta de rentabilidade a ser perseguida é de 100% da Taxa Selic. |
Como informar-se sobre as políticas de investimentos
- No site da PREVI, você acessa a íntegra das Políticas de Investimentos do Plano de Benefícios 1, do PREVI Futuro e da Capec.
- De acordo com a Resolução 23, de 6/12/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, o Relatório Anual de Atividades deve conter informações sobre as Políticas de Investimentos.
O que você encontra nas Políticas de Investimentos?
- Principais direcionamentos e orientações para a gestão dos investimentos no período.
- Principais características dos planos, as premissas, fatos e cenários levados em conta na formulação das Políticas.
- Limites percentuais para a alocação dos recursos nos segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos imobiliários e operações com participantes, conforme o plano de benefícios em questão.
- Critérios de contratação de gestores externos para administração das carteiras de investimento.
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