|nº 121| Janeiro 06

Nesta Edição » Investimentos - Liquidez e rentabilidade
Foco na liquidez e na rentabilidade
O objetivo primordial das Políticas de Investimentos é garantir a disponibilidade de recursos para o cumprimento da missão da PREVI. Com a maturidade do Plano de Benefícios 1, a liquidez dos investimentos ganha mais relevância. Para o PREVI Futuro, a rentabilidade faz toda a diferença.

As políticas buscam a melhor relação retorno–risco, indicam a diversificação dos investimentos e fazem com que os recursos sejam aplicados conforme as necessidades dos Planos de Benefícios. De acordo com a diretora de Planejamento, Cecília Garcez, “as Políticas de Investimentos são uma forma de proteger os recursos dos associados para que não existam surpresas no futuro que prejudiquem o recebimento dos benefícios, conferem qualidade à gestão à medida que propõem  melhor alocação dos recursos e que apontam as diretrizes para os investimentos e os desinvestimentos”.

Apesar de serem traçadas para um horizonte de longo prazo, a cada ano são feitas revisões nas Políticas de Investimentos. Essas revisões têm o objetivo de verificar se as premissas adotadas vêm se confirmando. Cada Plano se encontra em estágio diferente e possui características e necessidades distintas. As políticas procuram respeitar as especificidades apresentadas.

“As Políticas de
Investimentos
são uma forma
de proteger os
recursos dos
associados para
que não existam
surpresas no
futuro que
prejudiquem
o recebimento
dos benefícios”,
diz Cecília Garcez,
diretora de
Planejamento

PLANO 1: RENDIMENTO DOS INVESTIMENTOS É FUNDAMENTAL

O Plano de Benefícios 1 iniciou seu período de maturidade em outubro de 2003, quando o número de aposentados superou o de participantes ativos. As contribuições tornaram-se insuficientes para cobrir as despesas com o pagamento de benefícios. Naquele momento, os rendimentos dos investimentos passaram a ter a responsabilidade de complementar os recursos necessários a esse pagamento.
Tendo como horizonte o período de 2007 a 2012, a Política de Investimentos busca privilegiar uma gestão capaz de proporcionar um fluxo de rendimentos necessário ao pagamento dos benefícios. Mas como esse objetivo deve ser alcançado? A Política traça alguns direcionamentos: 1) busca de maior liquidez das participações em empresas, com foco em investimentos em empresas pagadoras de dividendos e que adotem boas práticas de governança corporativa; 2) para uma melhor gestão da carteira de renda fixa existe a classificação dos títulos públicos de acordo com suas características de rentabilidade, liquidez e análise de risco; 3) priorização de empreendimentos imobiliários que proporcionem maior fluxo de rendimentos, principalmente na forma de aluguéis; 4) definição de critérios a serem observados em qualquer processo de investimento e desinvestimento e 5) estabelecimento de diretrizes para investimentos socialmente responsáveis.

PREVI FUTURO: RENTABILIDADE DEFINE VALOR DOS BENEFÍCIOS

Parodiando uma antiga e famosa propaganda, “o primeiro benefício a gente nunca esquece”.  Com o PREVI Futuro é assim. O valor do benefício depende da reserva acumulada pelo associado. Todavia, depois de definido o primeiro benefício, este passa a ser reajustado pelo índice atuarial.
Como se percebe, uma boa política de investimentos e a rentabilidade são essenciais. Primeiramente, porque quanto maior a rentabilidade, maior a reserva do participante e o valor estabelecido para o primeiro benefício. Posteriormente, a rentabilidade precisa ser adequada para que se possa honrar todos os pagamentos futuros.

Plano já tem investimentos em Renda Variável

A Política de Investimentos elaborada para o período 2007-2012 estabelece que até 10% dos recursos do PREVI Futuro podem ser alocados em ações. A meta para as aplicações de Renda Variável é ter rentabilidade equivalente ao desempenho do IBrX-50, índice que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 50 ações da Bolsa de Valores de São Paulo.
Em futuro próximo, o associado poderá optar entre perfis de investimentos para os seus recursos de acordo com relação risco/retorno diferenciada.

CAPEC: META É 100% DA TAXA SELIC

Qual a importância de uma Política de Investimentos para a Capec? Os recursos destinados à Capec não podem ficar “parados”, pois o rendimento desses investimentos auxilia na hora de pagar os benefícios. Outro fato é que, mesmo sendo aplicados, é necessário que os recursos estejam disponíveis (tenham liquidez) para que a Capec possa continuar honrando os compromissos com toda rapidez.
Em suma, o objetivo da gestão de recursos da Capec é o de buscar investimentos que proporcionem a melhor relação risco-retorno, considerando também as necessidades de liquidez do Plano. A Política de Investimentos da Capec estabelece que a meta de rentabilidade a ser perseguida é de 100% da Taxa Selic.

Como informar-se sobre as políticas de investimentos

  • No site da PREVI, você acessa a íntegra das Políticas de Investimentos do Plano de Benefícios 1, do PREVI Futuro e da Capec.
  • De acordo com a Resolução 23, de 6/12/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, o Relatório Anual de Atividades deve conter informações sobre as Políticas de Investimentos.

O que você encontra nas Políticas de Investimentos?

  • Principais direcionamentos e orientações para a gestão dos investimentos no período.
  • Principais características dos planos, as premissas, fatos e cenários levados em conta na formulação das Políticas.  
  • Limites percentuais para a alocação dos recursos nos segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos imobiliários e operações com participantes, conforme o plano de benefícios em questão.
  • Critérios de contratação de gestores externos para administração das carteiras de investimento.