Apoio à tecnologia de ponta |
PREVI adere à Incubadora de Fundos Inovar, que conta com parceiros como Banco Interamericano de Desenvolvimento, Funcef, Petros e Sebrae para a seleção de fundos de investimento em empresas inovadoras |
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Em agosto deste ano, a PREVI tornou-se parceira da Incubadora de Fundos Inovar, criada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério de Ciências e Tecnologia, para estimular empresas voltadas a projetos inovadores com alto potencial de retorno. A função da Incubadora é criar ambiente propício para que os investidores possam analisar e selecionar fundos de investimento que irão investir nesses projetos, que são conhecidos no mercado como fundos de venture capital (capital empreendedor).
Como parceiros nessa Incubadora, além da PREVI, a Finep conta com o Fundo Multilateral de Investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Fumin/BID), o Banco do Brasil Investimentos (BBI), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mais os fundos de pensão Petros e Funcef.
A PREVI já havia identificado no Inovar uma ótima oportunidade para fomentar a cultura de diversificação de investimentos. Mas havia optado, num primeiro momento, em participar como observadora. Neste ano, tomou a decisão de tornar-se parceira formal. “Essa parceria trará diversas vantagens, entre elas a troca de experiências entre investidores, ganho de escala na análise das propostas, já que a Finep inicia o processo de seleção e pré-qualifica”, diz Sérgio Rosa, presidente da PREVI. Ele, porém, destaca que, apesar do trabalho em grupo, fica mantida a autonomia de investimento individual e a decisão sobre onde e como aplicar. |
Importância do venture capital
Para a PREVI, o investimento em venture capital é importante por apresentar rentabilidade atraente e permitir apoiar o desenvolvimento de tecnologia de ponta. “Isso gera desenvolvimento, criação de empregos e competitividade para o País”, avalia o diretor de Investimentos da PREVI, José Reinaldo.
Como antes os investimentos em títulos públicos cobriam com folga a rentabilidade necessária para cumprir os compromissos com os associados, a atratividade de investimentos com maior risco era muito baixa. Agora, com a redução das taxas de juro e expectativa de crescimento sustentado da economia, há maior procura pela diversificação dos ativos. Isso já acontece em outros países, como Estados Unidos, em que o venture capital existe há 70 anos, e no Reino Unido, que é o segundo maior mercado mundial nesse tipo de investimentos, para os quais aplicou US$ 2,8 bilhões em 2005. No Brasil, a Incubadora Inovar já aprovou 13 fundos, que investem cerca de R$ 600 milhões em 47 empresas inovadoras. Para saber mais sobre a Incubadora Inovar acesse o site
Saiba o que é
Venture capital – são fontes de financiamento para o estágio inicial de novas empresas, cujos negócios apresentam alto potencial, oferecendo perspectiva de lucros futuros acima da média. Entre as que procuram esse capital, destacam-se as voltadas para pesquisa e produção de bens de alta tecnologia, como softwares, redes de comunicação, nanotecnologia (criação de novos materiais a partir da manipulação de átomos) etc. Em geral são pequenas e médias empresas. |
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