A operação é um marco na história do Banco, que comemora também o fato de estar há 100 anos presente na Bolsa, da qual foi a primeira empresa a ser listada no Brasil.
Valorização
das ações era o foco
A oferta contou com a participação do próprio BB e do BNDES Participações. Além de buscar atender à principal exigência para ingressar no Novo Mercado – ter 25% do capital social da empresa em circulação – a operação tinha o objetivo de aumentar o número de acionistas e, como conseqüência, dar liquidez e valorizar as ações do BB.
Para a PREVI, a participação na operação foi interessante pelas seguintes razões:
a. conforme já amplamente divulgado, a PREVI precisa reduzir o percentual de seu patrimônio aplicado em ações até 2012. Por isso, tem buscado criar oportunidades para fazer vendas de forma gradual e segura;
b. a operação deu maior liquidez para as ações do Banco, o que interessa diretamente à PREVI. Com a maturidade do Plano de Benefícios 1, aumentou a necessidade de possuir ativos que tenham liquidez e possam ser negociados de forma ágil, se necessário;
c. com o aumento de liquidez, espera-se ainda uma valorização maior para as ações do Banco do Brasil. A PREVI vendeu 16% das ações que detinha do Banco e buscou beneficiar os 84% remanescentes em sua carteira, com o aumento potencial do número de negócios das ações (compra e venda) do BB na Bolsa, visto que as ações em circulação passaram de 6,9% para 14,8%.
A PREVI participou da operação com 18 milhões de ações, o que representou o ingresso de R$ 783 milhões. O valor total da oferta atingiu R$ 2,27 bilhões. Após a operação, a participação acionária da PREVI no BB passou de 13,9% para 11,4%. No total, foram ofertadas 52,25 milhões de ações ordinárias nominativas, equivalentes a 7,6% do total do capital do BB. Não houve alteração no controle acionário do Banco, que continua estatal. A oferta pública atraiu 52 mil investidores pessoa física. O Banco estimulou a participação dos funcionários que fizeram 8 mil pedidos de compra de ações.
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