Depois de uma longa batalha judicial, os fundos de pensão e o Citigroup, principais acionistas da Companhia, conseguiram assumir o controle efetivo da Brasil Telecom. No final de setembro, o novo conselho de administração – que agora conta com maioria de representantes indicados pelos fundos de pensão e do Citi - nomeou uma nova diretoria executiva para a empresa, afastando os principais executivos contratados pelo Opportunity. Os novos dirigentes foram escolhidos em processo seletivo coordenado por empresas de recrutamento de executivos. |
Ricardo Knoepfelmacher, que já havia sido indicado presidente da holding Brasil Telecom Participações, passou a ser também o principal executivo da operadora Brasil Telecom. Diferentemente do que ocorria na gestão do Opportunity, quando havia um presidente para a holding e um para a operadora, o executivo acumulará as funções e terá direito a uma única remuneração. Somente essa medida representará uma economia de cerca de R$ 4,5 milhões por ano. Os outros integrantes da diretoria executiva são Charles Laganá Putz (Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores), Luiz Francisco Tenório Perrone (Diretor de Recursos Humanos), Francisco Aurélio Sampaio Santiago (Diretor de Rede).
Reduzir despesas tem sido uma das preocupações dos novos gestores. A empresa passa por um processo de auditoria que está revendo contratos e promovendo renegociações com fornecedores. Os gastos de marketing, principalmente os contratos com agências de publicidade, estão sob análise. Estão sendo revistas despesas e benefícios oferecidos a executivos. Conforme divulgado pela imprensa, foram colocados à venda os sete automóveis de luxo que ficavam à disposição da ex-presidente da empresa em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. |