Um dos compromissos que assumimos à frente da gestão da PREVI foi procurar soluções para as reivindicações dos participantes, sem, no entanto, descuidar da manutenção do equilíbrio financeiro da Entidade. Promovemos uma série de mudanças na Carteira Imobiliária, o que serviu para dar melhores condições de pagamento para os mutuários. Com relação ao Empréstimo Simples, aumentamos os limites e criamos uma nova modalidade que dá ao participante a possibilidade de pagar menos prestações durante o ano. Para solucionar os problemas da Capec, desenvolvemos estudos até chegarmos a uma proposta que confere mais equilíbrio à Carteira.

Faltava ainda uma proposta para um problema que tem afligido bastante os participantes: a Parcela PREVI, variável que influencia diretamente os cálculos do valor do benefício. Nos diversos encontros que promovemos, os colegas questionavam a possibilidade de mudança no valor da PP, de modo que os benefícios a serem concedidos ficassem maiores. Em todas as situações explicamos que a solução não era simples, dependeria de estudos e análises, além de entendimentos com o Banco do Brasil, uma vez que qualquer que fosse a solução haveria impacto nas reservas da PREVI.

Após a realização de discussões que envolveram a PREVI, o Banco e representantes dos participantes (especialmente a Comissão de Empresa, que coordenou as negociações) chegou-se a uma proposta que utiliza recursos do Fundo Paridade para fazer a redução do valor da Parcela PREVI, aumentando conseqüentemente o valor dos benefícios. É essa proposta que será votada pelos participantes em todo o País.

Durante todo o processo de negociação, a PREVI disponibilizou seus técnicos para produzirem estudos e análises para subsidiar as discussões, por entender que uma solução atenderia aos anseios de todas as partes: participantes, PREVI e Banco do Brasil. Agora, mais uma vez, cumprimos nosso dever de subsidiar o debate levando informações sobre a Parcela PREVI para os participantes.

Sergio Rosa