administração
O valor de um bom Conselho
Órgãos Deliberativo e Fiscal são peças fundamentais na estrutura da PREVI e no seu processo de decisão
O comando da PREVI vai além da diretoria. O bom funcionamento de uma Entidade desse porte não depende exclusivamente de seus executivos. Por isso, dois órgãos são particularmente importantes para a estrutura de governança e para a tomada de decisões que vão afetar o patrimônio de 200 mil famílias de associados. Estamos falando do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da PREVI.
Ambos cumprem funções distintas e vitais. O Conselho Deliberativo é o órgão máximo da estrutura da PREVI. Ele é responsável por definir a política geral de administração da Entidade e de seus planos de benefícios. À Diretoria, cabe executar essas diretrizes.
Já o Conselho Fiscal responde – como o próprio nome diz – pela fiscalização da gestão da PREVI. Sua área de atuação é ampla e cobre aspectos administrativos, financeiros e econômicos, abordando temas atuariais e contábeis, assim como os investimentos dos planos de benefícios oferecidos pela Entidade. Tudo para que cada decisão seja feita obedecendo estritamente à legislação e à regulamentação do setor de previdência complementar.
O Conselho Deliberativo é formado por seis conselheiros titulares e seis suplentes. Metade deles é eleita pelos participantes e a outra metade é indicada pelo Banco. No Conselho Fiscal, são quatro titulares e quatro suplentes, também formado igualmente por eleitos e indicados.
Os mandatos dos conselheiros são de quatro anos e não são coincidentes. Ou seja, a cada dois anos, parte dos Conselhos é renovada pelo voto e pela indicação do Banco.
Para Robson Rocha, presidente do Conselho Deliberativo, essa diversidade de origem e de formação é positiva para os Conselhos. “Eu vejo nessa polaridade de informações e de entendimento sobre as diversas matérias algo que enriquece os Conselhos”, afirma.
Antonio José de Carvalho, conselheiro deliberativo, destaca o processo democrático na tomada de decisões. “Mesmo tendo visões diferentes do lado do patrocinador e do participante, o Conselho converge para decisões maiores da PREVI”, diz. “O que se busca é uma decisão visando o macro, visando os interesses da Entidade, que é muito forte.”
Odali Dias Cardoso, presidente do Conselho Fiscal, por sua vez, chama a atenção para a importância da tarefa dos conselheiros. “Se você contar em média mais duas pessoas na família de cada associado, nós temos cerca de 600 mil pessoas que dependem diretamente da PREVI e da nossa atuação”, afirma.
O peso só não é maior por causa da boa qualidade do corpo técnico da PREVI. “A turma é muito boa”, avalia. “Quase todos foram treinados no BB e, quando vêm para cá, já demonstraram competência em suas carreiras profissionais dentro do Banco”, diz Odali.
Daniel Stieler, conselheiro fiscal suplente, concorda: “As diretorias da PREVI têm disponibilizado o melhor do corpo técnico para vir ao Conselho expor os assuntos e esclarecer o que acontece no dia a dia em cada um dos processos que analisamos”, explica. “Esse é um fator que faz com que nosso trabalho seja muito mais eficiente."