Edição 189 Agosto/2016

Eleições

Propostas do Candidato 1

Saiba mais sobre as ideias de Satoru

Antes de expor a minha proposta, gostaria de lembrar que a principal responsabilidade de uma EFPC-Entidade Fechada de Previdência Complementar não é apenas obter a rentabilidade máxima dos seus investimentos, mas garantir um complemento digno de aposentadoria a todos os beneficiários dentro dos critérios e parâmetros estabelecidos.

Escopo que amalgama qualidade de vida dos associados e injunções de mercado, e que demanda um dever fiduciário por parte dos gestores, com HONESTIDADE, COMPROMISSO e COMPETÊNCIA.

Sendo eleito, farei imediatamente uma revisão do portfólio dos Planos para identificar concentrações, ativos de baixa liquidez e/ou demasiadamente expostos a riscos, que subsidiará as ações de retomada do equilíbrio técnico, e evitar a reincidência no descasamento ativo/passivo e nos prejuízos como em 2015.

No Plano 1, maduro, sem ingresso de novos participantes, e com fluxo maior de pagamentos do que de entradas, priorizaremos os ativos de maior liquidez e baixa volatilidade em parcela predominante do portfólio.

Quanto ao Previ Futuro, mais novo, com maior volume de entradas em relação aos pagamentos, o foco em liquidez pode ocupar menor espaço, com maior ênfase na rentabilidade, prevalecendo, para ambos, a diversificação de portfólio com exposição a riscos dimensionada de maneira “adequada”.

Estabelecerei estratégias para melhor realocar os ativos, com baixos custos, de forma disciplinada e gradual, mediante ações táticas de gestão ativa desses papeis, para evitar saídas pressionadas pela demanda de liquidez, principalmente do Plano 1, e garantir os compromissos de pagamento, segundo as boas práticas da ALM-Asset Liability Management da minha proposta de trabalho.

A respeito do PLP 268, que ora tramita na Câmara dos Deputados, entendo que foi motivado para corrigir as falhas de gestão e governança de várias EFPC, detectadas pela CPI dos Fundos de Pensão, mas que NÃO é o caso da Previ.

O sistema paritário, com 50% dos gestores indicados pelo patrocinador, e 50% eleitos pelos participantes, é um caso de sucesso na Previ, reconhecido pela referida CPI e pelo mercado, e que, portanto, não deve ser alterado.

O PLP 268 afeta profundamente esse sistema paritário, assim, é preciso que o referido PLP seja debatido exaustivamente, a fim de aperfeiçoar a proposta original, após ampla negociação entre as partes, Governo, EFPC, participantes, mercado e sociedade, mantendo-se os casos de sucesso e reformulando as fragilidades do atual sistema.

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