Edição 191 Novembro/2016

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Com o futuro na mira

Conselheiros e profissionais do mercado elogiam escolha do tema no 17º Encontro PREVI de Governança Corporativa

Hayton Rocha é conselheiro fiscal da Gerdau e já perdeu as contas de quantas vezes participou do Encontro PREVI de Governança Corporativa. “Foram pelo menos oito edições”, calcula. Ele considera fundamental que, pelo menos uma vez por ano, conselheiros e dirigentes de qualquer organização possam se reunir e tentar “enxergar um pouco na escuridão que é o futuro”.

“Ninguém sai deste evento do mesmo jeito, porque ele nos permite ampliar nosso conhecimento e a forma de encarar as mudanças que acontecem no mundo”, diz Rocha. “Falar e refletir sobre megatendências é uma forma de se antecipar na construção do futuro que você deseja”.

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Anastácio Fernandes Filho é outro veterano dos Encontros de Governança da PREVI. O diretor-presidente da Kepler Weber considera a programação deste ano especialmente oportuna, “Não apenas pelos assuntos em si, mas pelo cenário econômico em que nos encontramos atualmente”, explica. Segundo ele, o futuro precisa ser construído hoje, “Do contrário seremos atropelados pelo tempo”.

Fernandes Filho observa que as palestras provocaram reflexões sobre temas que interessam à empresa em que atua, uma indústria metalmecânica voltada para o segmento do agronegócio. Para ele, pensar no futuro deveria ser um exercício diário: “Poder dedicar um dia inteiro para discutir megatendências com profissionais especializados é um privilégio”.

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Profissional do setor de Relações com Investidores do Magazine Luiza, Rovilson Vieira Jr., estava pela segunda vez no Encontro. Ele considera extremamente importante conhecer as principais influências e o cenário macro que podem afetar as tomadas de decisão nos negócios. “A primeira parte das palestras foi mais conceitual e, na segunda, foram abordados temas mais práticos, que são um benchmark para sabermos o que acontece no Brasil e levarmos para dentro da empresa”, afirma.

Outros participantes destacaram a oportunidade de intercâmbio de informações com profissionais do mercado. “São referências de alto nível”, diz Eduardo do Valle, conselheiro suplente do Itaú Unibanco. Quanto à escolha do tema, ele acredita que não poderia ter sido mais oportuno. “O Brasil hoje em dia procura um norte, e discutir o futuro ajuda a descobrir que oportunidades podem surgir nessa busca”.

Regina de Souza Cruz, conselheira fiscal da Randon, considera que, do ponto de vista profissional, o Encontro de Governança é também um evento de capacitação importante para os conselheiros que atuam nas empresas. Ela acredita que esses profissionais, seja nos conselhos fiscais ou de administração, devem ter uma atuação decisiva na definição de estratégias das empresas. Por isso mesmo, o tema do Encontro de 2016 foi tão relevante. “Para atuar com conhecimento de causa, a gente precisa saber para onde o mundo vai”, conclui.

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Anastácio Fernandes Filho fala sobre governança e atual cenário

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