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A visão dos orientadores
Segundo Kléber Maia, da Gerência de Atendimento da PREVI, os eventos ajudam a disseminar a cultura previdenciária entre os funcionários do Banco
Segundo Kléber Maia, da Gerência de Atendimento da PREVI, participar dos eventos como palestrante é recompensador. “É muito bom ver que nosso trabalho faz diferença”, diz. Segundo ele, os eventos ajudam a disseminar a cultura previdenciária entre os funcionários do Banco. E são ainda mais importantes do que podem parecer, porque muita gente não sabe o básico sobre a aposentadoria. “Estávamos explicando a importância da preservação do nível do salário de participação e pedimos a uma pessoa da plateia a matrícula, para fazer uma projeção. Descobrimos que esse funcionário tinha direito a pedir preservação, o que fizemos ali mesmo, na hora.”
“Muitas pessoas nem sabem da possibilidade de marcar uma assessoria previdenciária com a PREVI e saem do evento dizendo que vão agendar um atendimento”, continua Maia. Ele compara a dinâmica das apresentações a uma sala de aula, com o público muito heterogêneo. “Nenhum evento é igual ao outro”, diz. “Vão surgindo dúvidas e casos concretos, e o foco muda a cada apresentação.”
Patrícia Domingues, da mesma gerência, que também participa dos eventos das Gepes, observa que a experiência na assessoria aos participantes é útil para as apresentações. “Ter um técnico diante deles, dando explicações, é muito importante. Procuramos não começar pelo mais difícil, senão as pessoas se assustam”, diz. Para ela, é muito bom para a própria PREVI ter participantes mais conscientes. “A educação previdenciária dá retorno”, afirma. “Por isso, sempre aproveitamos para divulgar canais como o Mais PREVI, área do site dedicada ao assunto”.
Denise, do Prisma, observa que as apresentações referentes aos benefícios da PREVI vêm sendo voltadas para os participantes do Plano 1, que compõem a maioria dos funcionários próximos ao período de aposentadoria. Em breve, no entanto, será preciso formatar apresentações para o pessoal do PREVI Futuro, à medida que mais participantes desse plano cheguem à idade de se aposentar.
Com tantas dúvidas a esclarecer, o Caminhos para Aposentadoria vem obtendo boa receptividade e há muita demanda. Segundo a Dipes, até novembro, 695 funcionários haviam participado da Oficina Vida Ativa, dos quais 78 já se aposentaram. O percentual ainda é baixo, especialmente quando se considera o público potencial de cerca de sete mil funcionários com tempo de aposentadoria nos próximos dois anos. Um sinal de que muita gente ainda vai trilhar esse Caminho – e poderá contar com boa orientação.
E o INSS?
Denise de Oliveira, da Gerência de Administração de Benefícios da PREVI, é responsável pelo Prisma (convênio entre o Banco do Brasil, a PREVI e o INSS). O Prisma administra processos de aposentadoria e de pensão por morte de participantes e dependentes da PREVI, presta assessoria aos funcionários do BB junto ao INSS e responde pela apresentação de informações específicas sobre a aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social durante os eventos das Gepes. “Não somos uma empresa terceirizada, ao contrário do que muita gente pensa, somos da PREVI”, ressalta.
Para Denise, o desconhecimento sobre o processo de aposentadoria é natural. “Afinal, a gente só se aposenta uma vez na vida. E a legislação é muito extensa, existem muitas peculiaridades”, diz.
Segundo ela, as dúvidas são muitas durante as apresentações. “O que fazer se perdi a carteira de trabalho? Licença-saúde conta tempo para a aposentadoria? Estágio conta?”, enumera Denise. “Temos conseguido resolver a maior parte dos problemas apresentados e formular algumas respostas gerais.”
Denise lembra ainda que os interessados em conseguir seu extrato previdenciário do INSS podem conseguir acesso ao registro do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), da Previdência Social, no site do Banco do Brasil. O CNIS apresenta todo o histórico de contribuições do trabalhador para o Instituto.