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Os escolhidos
Novo presidente toma posse, juntamente com os diretores e conselheiros eleitos e indicados pelo Banco do Brasil
A voz dos participantes foi ouvida mais uma vez. As eleições para a diretoria de Seguridade e para os conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivo do Plano 1 e do PREVI Futuro foram encerradas com a vitória da Chapa 6 – Unidade na PREVI, que liderou com 22,5% dos 110.860 votos. Os representantes eleitos tomaram posse juntamente com os diretores e conselheiros indicados pelo Banco do Brasil no último dia 1º de junho, para um mandato até 2016.
A hora é de união e trabalho. “Agora não existem mais chapas, existem diretores e conselheiros que trabalharão arduamente na defesa dos interesses de todo o corpo social da nossa PREVI”, afirmou o novo diretor de Seguridade, Marcel Barros, durante a cerimônia de posse, na AABB do Rio de Janeiro.
Dan Conrado, o novo presidente, enfatizou que todos os desafios se resumem a um só: o compromisso com os associados. “Se a PREVI tem esse tamanho e faz os investimentos que faz é pura e simplesmente para garantir a tranquilidade das 193 mil pessoas que dependem dela”, afirmou. “É disso que a gente vai cuidar. Esse compromisso nós temos”. E acrescentou: “Vou dar toda a minha dedicação e a minha melhor inspiração para fazer com que a PREVI seja forte como ela é e para fazer com que todos se orgulhem dela”.
Reconduzido ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo pelo Banco do Brasil, Robson Rocha destacou o modelo democrático do estatuto da PREVI, que permite uma saudável alternância entre os gestores. “Tenho absoluta certeza de que uniremos esforços para que possamos realizar um excelente trabalho, por meio de uma gestão profissional, técnica e ética, acompanhando os melhores padrões mundiais”, afirmou. Romildo Gouveia, que deixava o Conselho Fiscal da PREVI, acrescentou: “Nessa constante transformação em que vive o mundo, fica evidente, num processo eleitoral democrático como o realizado pela PREVI, a capacidade de renovação, de respeito e de evolução da Entidade”.
O espírito de união e a alta capacidade de gestão serão fundamentais para que a PREVI continue crescendo, especialmente num ambiente de turbulência da economia global. Um desafio que não tira a confiança dos administradores da Entidade. “Se, por um lado, precisamos nos preocupar com o acompanhamento da economia mundial, também devemos estar atentos às oportunidades que surgem durante as crises”, afirmou Rocha. “Nesses momentos de dificuldade, superamos nossas diferenças em prol de um projeto maior.”
E o projeto da PREVI tem uma relação direta com o futuro da economia brasileira, como destacou Conrado. “O Brasil tem diversos desafios, principalmente quando falamos de infraestrutura, do crescimento que o país pode ter, mas ainda há muita coisa para acontecer”, disse o novo presidente, ressaltando o papel da Entidade como fator de contribuição para o desenvolvimento da nação. “Precisamos ter investimentos sólidos de longo prazo. Precisamos saber que a PREVI tem essa possibilidade e responsabilidade de ajudar esse país a crescer e garantir o sustento de todo mundo que dependerá dela no futuro.”
Construção de várias gerações
Na cerimônia, foram homenageados os dirigentes e conselheiros que deixaram seus cargos. “Nestes dois últimos anos, buscamos contribuir para uma maior inserção da PREVI no atual momento histórico do Brasil, na justa medida de conciliar os desafios postos ao país com as oportunidades e responsabilidades decorrentes, sem descuidar da obrigação maior, que é defender e preservar o patrimônio de hoje e do futuro de milhares de colegas participantes”, afirmou Ricardo Flores, ex-presidente da Entidade.
Em 2011, a PREVI pagou mais de R$ 9 bilhões em benefícios a cerca de 88 mil aposentados, o maior montante já pago pela Entidade em um único exercício. O ano passado também registrou recorde de adesões ao PREVI Futuro, superando a marca de 93% de associação ao Plano.
As vitórias, no entanto, não são individuais. “Faço questão de compartilhar os méritos com os dirigentes e demais colegas da PREVI, por ter a absoluta convicção de que são frutos de um processo de construção coletiva”, disse Flores, em seu discurso.
O ex-diretor de Seguridade, José Ricardo Sasseron, também se despediu da PREVI, depois de dois mandatos no cargo. No mesmo dia da posse da nova diretoria, ele deu entrada em seu pedido de aposentadoria, depois de 31 anos e 9 meses de Banco do Brasil. “Saio daqui com muito orgulho de ter trabalhado durante todo esse tempo numa das empresas mais antigas do mundo. Que tem o fundo de pensão mais antigo do Brasil e um dos mais antigos do mundo, que foi construído pelo esforço de várias gerações”, disse.
Sasseron também destacou avanços importantes para a PREVI nos últimos anos. “Hoje, nós temos um plano de previdência em que não se paga contribuição, mas que paga aos associados a maior média de benefícios entre os fundos de pensão do Brasil. Temos um plano de previdência criado em 1997 que é excelente se comparado aos outros do mesmo estilo no Brasil”, afirmou, referindo-se ao Plano 1 e ao PREVI Futuro, respectivamente. “Enquanto os funcionários do Banco do Brasil estiverem envolvidos na administração da PREVI, esse patrimônio será permanente.”
A posse dos novos representantes também valeu para lembrar alguns dos segredos que garantem o sucesso da PREVI no decorrer dos anos. Um deles é o profundo envolvimento dos gestores com a Entidade e com a comunidade formada pelos associados. Há 16 anos fora do Rio de Janeiro, o novo presidente não pôde deixar de notar a presença de antigos companheiros da agência do BB na Tijuca, onde ingressou como posto efetivo. “Essa noite já teria valido a pena apenas por reencontrá-los”, disse Conrado.
Em meio à cerimônia, os 29 representantes eleitos e indicados que tomaram posse, assim como os dirigentes que deixavam seus cargos, tiveram ainda a oportunidade de constatar que a PREVI olha o futuro sem esquecer de seu passado. Na plateia, o aposentado Mário Dantas, de 92 anos, se levantou e pediu que se prestasse uma homenagem aos 52 pioneiros que fundaram a Entidade em 1904. O novo diretor de Seguridade, Marcel Barros, pediu uma salva de palmas aos pioneiros, na abertura de seu discurso. E o antigo diretor, Sasseron, comentou: “Devemos celebrar o legado que eles e outros milhares de funcionários do Banco do Brasil ajudaram a construir. Um patrimônio que nos protege, a partir do momento em que nos aposentamos”, concluiu.