Edição 169 Fevereiro/2013

recursos do plano

Em busca do melhor benefício

Redução da taxa atuarial do PREVI Futuro vai exigir mais estratégia para alcançar a melhor aposentadoria

Os juros atuariais do PREVI Futuro foram reduzidos de 5,5% para 5,0% no final do ano passado. Mas o que significa isso, na prática, para você? Em primeiro lugar, é preciso lembrar o que é taxa de juros atuarial. Ela é a referência para projetar quanto se espera obter de rendimentos ao ano e calcular os valores de benefícios e contribuições a serem pagos. Para defini-la, são levadas em consideração as previsões para a economia nos próximos anos. Como o cenário no longo prazo é de juros básicos (Selic) baixos, uma taxa mais alta tornaria o resultado do Plano irreal. A taxa de juros atuariais caiu, portanto, como consequência de uma previsão de rentabilidade menor.

A mudança da taxa de juros atuariais também considerou a determinação recente da legislação – publicada em 23 de janeiro – de que a taxa atuarial máxima seja reduzida gradualmente para 4,5% ao ano até 2018. A decisão da PREVI de efetuar a redução neste momento baseia-se nesses fatores e reflete a prudência com que faz a gestão de seus planos de benefícios. O objetivo é manter o equilíbrio entre recursos do PREVI Futuro – contribuições e rendimentos futuros – e valores a serem desembolsados com o pagamento dos benefícios.

Em um primeiro momento, essa queda nos juros atuariais não vai interferir no saldo de conta dos participantes ativos, que varia conforme a rentabilidade real dos investimentos. Porém, é preciso organizar-se para garantir um bom saldo de conta em um contexto de rentabilidades menores. No futuro, no momento da concessão da aposentadoria, a taxa influenciará no valor do benefício, pois, quanto menor a taxa utilizada, menor será a projeção de rentabilidade dos investimentos e também o valor de benefício. Uma queda de 0,5 ponto percentual na taxa atuarial quer dizer, em média, uma redução de 10% na projeção da futura aposentadoria.

Por isso, mais do que nunca, será preciso um esforço adicional para que o benefício do PREVI Futuro corresponda às expectativas. Esse esforço cabe a todos: à PREVI, que continuará buscando sempre o melhor resultado possível dentro do cenário econômico brasileiro e global, e ao próprio participante, que deve conhecer melhor seu plano de previdência e ficar atento a todas as oportunidades para aumentar os recursos que destina a seu fundo de aposentadoria.

A PREVI está fazendo a sua parte: revendo periodicamente sua estratégia de investimentos e de gestão dos recursos, revisando as taxas de administração e de carregamento do Plano e buscando aumentar ainda mais sua eficiência operacional. Você também pode trabalhar a favor de uma aposentadoria mais confortável.

Para calcular o benefício, são levados em conta o saldo acumulado pelo participante, a expectativa de vida dele e a previsão de rentabilidade desse saldo.

Ao participante, cabe aproveitar todas as alternativas. E uma delas é contribuir por mais tempo para o Plano, de modo a engordar a conta de aposentadoria. É uma opção a ser levada em conta, antes de dar entrada no pedido para aposentar-se. Especialmente agora: em junho deste ano, os primeiros participantes completam 15 anos de Plano, que é o prazo de carência para ter direito à aposentadoria.

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Trajeto para a aposentadoria

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