Edição 188 Junho/2016

recursos do plano

A renda variável e o PREVI Futuro: plano jovem

Carteira tem papel estratégico para quem está no começo da fase de acumulação

Ao contrário do Plano 1, o PREVI Futuro é um plano jovem, aberto a novas adesões e em expansão. Outra diferença importante é que se trata de um plano de contribuição variável, em que o valor do benefício vai depender do saldo acumulado na reserva de poupança de cada um.

Em um plano desse tipo, a renda variável tem um papel estratégico. Afinal, o saldo de conta cresce sustentado pelo tripé formado por tempo de contribuição, aportes e rentabilidade acumulada. E a renda variável é um excelente instrumento para se obter boas rentabilidades.

Prazo de acumulação

Quando há um prazo maior de acumulação pela frente, as perdas eventuais podem ser compensadas ao longo do tempo e aumenta a possibilidade de alcançar uma rentabilidade maior. Geralmente, num horizonte mais longo, o desempenho da renda variável costuma ser melhor do que o da renda fixa. Por isso, essa modalidade de investimento é extremamente importante para quem está no começo da fase de acumulação. Por outro lado, para quem está próximo da aposentadoria, é prudente manter menos renda variável na carteira, pois, em caso de perdas bruscas, pode não haver tempo suficiente para a recuperação.

No PREVI Futuro, o participante pode escolher um dos perfis de investimento disponíveis: Conservador, Moderado, Perfil PREVI e Agressivo. Esses perfis se diferenciam pelo percentual de alocação de recursos em renda variável. Com isso, o associado pode avaliar qual perfil está mais adequado ao seu apetite de risco e escolher sua estratégia de poupança previdenciária.

Pelo regulamento do Plano, o participante pode mudar de perfil uma vez a cada 12 meses. Mas é preciso ter cuidado para não sair no prejuízo. Um participante que vê os investimentos em renda variável caírem pode tomar uma decisão precipitada e migrar, por exemplo, do perfil com alocação maior em renda variável para outro de menor alocação sem atentar que o momento talvez não seja o mais adequado, considerando que as ações estejam desvalorizadas, mas com perspectiva de recuperação.

Momento de recuperação

Um bom exemplo disso pode ser visto agora, no primeiro trimestre de 2016. A renda variável do PREVI Futuro subiu mais de 13%, depois de uma queda de rentabilidade de 13,53% em 2015. Quem migrou do perfil Agressivo para o perfil Conservador precisamente em dezembro do ano passado, por exemplo, realizou o prejuízo com a queda das bolsas e não aproveitou a recuperação do mercado em 2016.

Hoje, a renda variável responde por 27,12% dos recursos do PREVI Futuro. Essa participação deve aumentar ao longo dos anos, conforme prevê a Política de Investimentos do Plano.

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