Educação Previdenciária
O novo perfil dos Perfis de Investimento
Limites de alocação em renda variável e nomes mudam para deixar escolha mais clara para os associados
Os Perfis de Investimento do PREVI Futuro têm novidades. Agora, seus nomes têm como objetivo principal evidenciar a escolha feita pelo associado. Os perfis Conservador, Moderado e Agressivo mantêm seus nomes. Em enquete realizada no site PREVI no período de 7 a 17 de abril, foi escolhido o nome Arrojado para o antigo perfil PREVI, refletindo seu posicionamento em relação aos demais.
A mudança mais importante, no entanto, está nas faixas de alocação em renda variável, que ficam mais bem demarcadas, o que facilita a escolha dos participantes por um dos perfis. A nova divisão também acaba com a sobreposição das faixas de investimento de cada perfil. Veja abaixo como ficou:
Observe que o perfil Conservador passa a ser 100% renda fixa. Dessa forma, é reforçada a opção conservadora, e o nível de exposição a aplicações de risco fica ainda mais reduzido. Vale lembrar que mesmo uma carteira composta exclusivamente por investimentos em renda fixa não pode ser considerada “sem risco”. Por mais baixo que este seja, o perfil permanece sujeito às flutuações positivas e negativas em função da demanda dos investidores e das expectativas da economia.
Acompanhando o contexto de mudanças, o perfil padrão – aquele no qual os participantes são automaticamente enquadrados quando ingressam no PREVI Futuro – também foi alterado e passou a ser o Moderado, que prevê alocação de 0 a 20% em renda variável.
O Regimento do Programa Perfis de Investimento foi atualizado para refletir todas essas modificações e também para contemplar ajustes em função de alterações na legislação ocorridas nos últimos anos. O documento atualizado pode ser consultado no site da PREVI, seção PREVI Futuro/Normativos.
Prazo para migração
O prazo para migração também foi excepcionalmente flexibilizado. Entre os dias 2 de maio e 19 de julho, quem mudou de perfil nos últimos 12 meses pode migrar novamente a qualquer momento, independentemente de quando fez a última migração. O último perfil escolhido até o fim desse período é o que será mantido. A partir de 19 de julho, a carência de um ano para nova migração voltará a valer para quem tiver efetuado nova opção.
É importante destacar que as mudanças nos Perfis não alteram imediatamente o saldo de conta do participante. Em caso de migração, da mesma forma que ocorria antes, os recursos do associado são convertidos em cotas do perfil escolhido. Por exemplo, quando você tem R$ 100 mil e muda de perfil, seu saldo continua o mesmo. Mas, a partir do dia da migração, ele passará a evoluir de acordo com a rentabilidade do novo perfil que, por sua vez, será resultado da alocação dos investimentos.
Para alterar seu perfil, o participante deve encaminhar previamente o Termo de Autorização que está disponível no Autoatendimento do site PREVI. A partir daí, poderá optar por um dos quatro perfis disponíveis diretamente pelo canal.
Fatores de escolha
O associado precisa observar alguns fatores para escolher o Perfil de Investimento mais adequado a seus objetivos. Em primeiro lugar, seu próprio apetite para o risco. Há pessoas mais cautelosas, que preferem investimentos mais seguros, ainda que menos rentáveis; e outras mais propensas a arriscar em busca de um possível melhor retorno. O questionário Análise do Perfil do Investidor, disponível no App PREVI e no Autoatendimento do site, pode ajudar na identificação do seu perfil de investidor (para saber mais sobre o aplicativo, leia a reportagem ‘App PREVI: mais informação na tela do seu celular ’).
Essa característica pessoal deve ser ponderada com outros fatores, como a idade, o tempo de acumulação e a data em que o participante espera se aposentar. Quanto mais próximo da aposentadoria, menos tempo o associado terá para se recuperar de eventuais perdas. Por isso, mesmo quem busca rentabilidade de forma mais agressiva deve levar isso em conta.
Por outro lado, quando há um prazo maior de acumulação pela frente, há mais espaço para recuperação caso haja um ciclo de baixa. Em consequência, o risco do investimento fica mais diluído ao longo do tempo. Desse modo, mesmo quem dá prioridade à segurança nos investimentos pode pensar em arriscar um pouco mais para melhorar o retorno.
É preciso entender, portanto, que o perfil do investidor não é um espelho perfeito do Perfil de Investimento quando se fala de previdência. Isso acontece porque um fundo previdenciário tem horizonte de longo prazo e objetivo específico: a geração de benefício para a aposentadoria. Por essa razão, não deve ser confundido com um fundo de investimento. O participante deve analisar o comportamento da rentabilidade de seu plano em períodos longos, que é o horizonte de um plano de previdência.
Assim, o melhor perfil é aquele mais adequado às suas características pessoais, período de vida, estágio de carreira e objetivos. Use o simulador de renda do PREVI Futuro, estude as variáveis de tempo e rentabilidade e escolha o perfil que atenda às suas necessidades. Acompanhe a divulgação das informações sobre a mudança nos perfis por meio dos canais de comunicação da PREVI.